quarta-feira, maio 31, 2006

"Turismo teme que alterações do PRACE compliquem actividade"

A Agência Financeira noticia também que "O sector turístico, através da sua confederação, teme que as alterações definidas no programa de reestruturação da administração central venham complicar a actividade das empresas e tem dúvidas acerca do seu financiamento.
Em declarações à agência 'Lusa', o presidente da Confederação do Turismo Português (CTP), Atílio Forte transmitiu estranheza por os agentes económicos continuarem sem ter informações acerca das mudanças que o governo pretende avançar nas entidades públicas do sector, dois meses depois da apresentação do programa de reestruturação da administração central." (A hiperligação foi acrescentada)
Este texto está igualmente acessível na íntegra.

"Governo decide sobre regiões de turismo até fim do ano"

Segundo a Agência Financeira, "O secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, disse hoje esperar ter concluída até ao final do ano a revisão da lei-quadro sobre as regiões de turismo, reafirmando que a intenção é a de reduzir o seu número.
'Achamos que 19 regiões de turismo no país não fazem sentido e a intenção vai no sentido de reduzir' o seu número, afirmou Bernardo Trindade aos jornalistas no final de uma audição na comissão parlamentar de Assuntos Económicos.
O secretário de Estado afirmou que existe um grupo de trabalho a fazer a revisão dessa lei-quadro no sentido de esclarecer que estes são organismos de administração indirecta do Estado."
Este artigo está acessível na íntegra.

Homens armados assaltam galpão da TAM em Viracopos

Uma quadrilha composta por ao menos dez homens encapuzados e armados invadiu na madrugada de ontem o galpão da companhia aérea TAM no aeroporto internacional de Viracopos, em Campinas (95 km de SP).
Centenas de equipamentos que estavam armazenados no local foram roubados. Os assaltantes levaram ainda relógios e celulares de funcionários e até aparelhos de ar-condicionado e computadores usados para registrar a entrada e a saída das cargas.
Esse foi o terceiro assalto praticado neste ano por quadrilhas contra instalações de companhias aéreas em Viracopos. Os outros dois ocorreram na área administrativa da Gol, em maio, e no mesmo galpão da TAM, em abril.
O armazém não tinha sistema de vigilância por câmeras, segundo a Polícia Civil.

No Brasil o Leilão da Varig desperta interesse de cinco grandes companhias.

Dentre as onze companhias que retiraram o edital do leilão de venda da Varig e o manual de acesso à sala de informações (data room) estão Gol, TAM, OceanAir, BRA e TAP. Para ter acesso aos dados. A sala de informações terá espaços individuais para que os interessados possam trabalhar reservadamente. Diretores da Varig esclarecerão dúvidas. O acesso aos dados teve um valor fixado em R$60.000,00.
O edital prevê duas modalidades para a venda da Varig. Numa delas, será colocada à venda apenas a parte doméstica, enquanto a internacional continua como empresa separada, em recuperação judicial e com as dívidas. No outro formato, o negócio é separado numa parte operacional (com as partes doméstica e internacional juntas) e outra chamada comercial (reúne, basicamente, as áreas comercial, de marketing e alguns serviços).
Com a ausência de interessados em antecipar recursos à Varig antes do leilão, a emergência para uma solução do caso da companhia aérea aumentou. Ontem, o dia das equipes que assessoram a Varig foi de grande correria, para conseguir concluir a tempo os procedimentos básicos e o data room. No front externo, as preocupações voltam-se para a audiência de hoje na Corte de Nova York, onde empresas de arrendamento de jatos estão querendo a retomada de seus aviões.
Fonte: jornal impresso O Estado de São Paulo com adaptações.

Para mais detalhes veja a notícia na íntegra no + LexTurística.

"OMT: Internet poderá substituir brochuras e publicidade turística"

Como dá conta o Turisver, "'A Internet poderá substituir os folhetos e a publicidade que transmitem informação turística', avançou o assessor do secretário-geral da Organização Mundial de Turismo, durante a Conferência Regional de Comunicações no Turismo para a América (Tourcom), que decorreu na Argentina.
Rosario Geoffrey Lipman afirmou ainda que para a nova geração 'educada com o Google e o MSN, as brochuras vão passar à história, pois toda a informação que pretendem dos destinos extraem-na directamente da Web'.
A primeira sessão da Tourcom, um evento patrocinado pela OMT, cujo objectivo é melhorar as relações entre agentes turísticos e os meios de comunicação social, tratou sobre os melhores métodos para estabelecer um diálogo entre ambos os sectores.
O vice-presidente da Associação de Indústrias de Viagens dos Estado Unidos, Dexter Koehl, assinalou que para obter uma comunicação com êxito entre o mundo do turismo e a Imprensa, é necessário que se considere, antes de lançar uma mensagem, que esta seja noticiosa e verídica.
Para Lipman a 'brevidade dos assuntos, a honestidade, a simplicidade e o atractivo da informação' são as chaves de uma comunicação eficiente no turismo." (As hiperligações foram acrescentadas)

terça-feira, maio 30, 2006

"Tribunal de Justiça da UE decide hoje sobre entrega de dados dos passageiros aos Estados Unidos"

O Publituris adianta que "O Tribunal de Justiça da União Europeia dá hoje a conhecer a sua decisão sobre o pedido interposto pelo Parlamento europeu para que anule o acordo da União com os Estados Unidos sobre a transferência de dados dos passageiros que voam para aquele país com companhias europeias. Já no último dia 22 de Novembro, o procurador geral do Tribunal havia proposto anular as decisões da Comissão europeia e do Conselho da UE que aprovavam o acordo ao considerar que foram adoptados a partir de uma base jurídica incorrecta."

Actualização: O TJCE acaba de proferir a Sentença em causa, nos termos previstos na notícia, a qual é resumida e explicada no respectivo Comunicado.

Actualização II: A Autoridade Europeia para a Protecção de Dados, entretanto, já se pronunciou sobre o Acórdão.

segunda-feira, maio 29, 2006

Que consequências terá a dispersão de competências da DGT (e INFTUR) por organismos estranhos ao turismo?

Esta uma interrogação fundamental suscitada por Vítor Neto, no seu artigo de de hoje (29 de Maio de 2006) no Diário Económico, intitulado «Um instituto para o turismo».
Depois de analisar a génese do Instituto de Turismo de Portugal (ITP), o qual remonta a 2004 e que classifica como um «híbrido institucional», alerta para que não é suficiente a existência de uma sigla , um organograma e um orçamento.
No entanto reconhece explicitamente que a ideia de um instrumento institucional único pode até ser excelente.
Em franco crescendo este ex-governante socialista, a grande voz crítica do partido do poder, sem quebra da indispensável solidariedade partidária.
Recomendo vivamente a sua leitura neste período de grandes decisões em sede de administração pública do turismo.

O PRACE e as novas soluções administração pública do turismo que se encontram em fase de elaboração

Três cenários são possíveis: um que classificarei de bom, outro de intermédio e outro de negativo.
Quanto ao primeiro, marcaria a Legislatura e certamente a história do turismo português, uma solução de reforço das regiões de turismo, que estão disponíveis para um acréscimo das suas atribuições.
O ITP absorveria boa parte das atribuições da DGT e algumas seriam transferidas para as regiões de turismo. Se temos órgãos especializados no turismo a eles devem ser cometidas tais atribuições. Concentração ao nível do órgão da Administração central e respeito pela vertente do regionalismo turístico.
Num cenário intermédio, o ITP sucede nas atribuições da DGT não passando qualquer atribuição significativa para as regiões de turismo.
No pior cenário, a DGAE recebe a grande mole das atribuições da DGT. À especialização sucede-se o generalismo.
Nesta última hipótese, a regressão será enorme, o sector clamará certamente pela insensibilidade da DGAE às especificidades do turismo e não encontraremos qualquer justificação plausível para o desfecho do PRACE.
Destruiu-se um conjunto de instituições do turismo com vários decénios - DGT, INFTUR, Inspecção-Geral de Jogos , Comissão de Gastronomia ...- e, no final, importantes atribuições vão parar a um organismo generalista.
O fio condutor desta interessante matéria, passará, assim, do meu ponto de vista, pelo substancial reforço das atribuições do ITP em nome do princípio da concentração e na acentuação, em maior ou menor grau, da componente da administração regional do turismo.

"Para quando o turismo residencial?"

"No actual quadro jurídico português, o elemento definidor que distingue essencialmente um empreendimento turístico de outro tipo de alojamento imobiliário destinado a alojamento residencial é a aptidão do primeiro para acolher o alojamento de turistas. Tal significa que o projecto de um empreendimento turístico deve observar certos requisitos regulamentares, mas, sobretudo, que ao alojamento devem estar associados serviços e existir uma única entidade responsável pela gestão do empreendimento e do negócio turístico nele instalado. Este quadro não permite qualificar como turísticos os empreendimentos cuja cadeia de valor se esgota na operação imobiliária de venda, mas integra claramente nesse conceito aqueles outros em que a criação de valor se prolonga e focaliza, independentemente da propriedade e do seu detentor, na prestação organizada de serviços.". Assim se exprime Henrique Montelobo, Administrador da Sonae Turismo, SGPS, SA, num artigo de opinião publicado na edição de hoje do Diário de Notícias e a ler na íntegra.

domingo, maio 28, 2006

Vítor Neto – Interessante artigo de opinião no Diário Económico de 15 de Maio

Este prestigiado antigo governante socialista (Secretário de Estado do Turismo), num artigo sugestivamente intitulado «Eppur si muove... mas até quando?» coloca o dedo na ferida relativamente a um conjunto de acções que é necessário implementar a breve prazo no turismo, actividade que apesar do seu peso económico tem sido subestimada.
Mesmo para quem com ele manteve divergências de opinião, como é o caso do signatário, não pode deixar de lhe reconhecer uma grande autoridade e empenho nestas matérias do turismo, uma postura sempre atenta e reflexiva.
Tanto mais respeitável se atentarmos que o pendor crítico subjacente às suas posições públicas o afastam, assim, da governação para a qual se encontra particularmente bem posicionado em termos de perfil político.

"Discotecas fiscalizadas" em Portugal

O Jornal de Notícias dá também conta que "A Polícia de Segurança Pública (PSP) e o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) fiscalizaram, na passada madrugada, um total de 60 estrangeiros de diferentes nacionalidades, frequentadores ou trabalhadores em seis estabelecimento de diversão nocturna em Portimão. A operação conjunta, que também envolveu a Inspecção Geral das Actividades Culturais, terminou com um detido, 11 cidadãos notificados para abandonar Portugal voluntariamente e um estrangeiro notificado para comparecer no SEF, amanhã. Todos estavam em situação irregular, designadamente por falta de visto de trabalho ou autorização de residência.
No conjunto das seis discotecas fiscalizadas, foram encontrados um total de 26 cidadãos que não se faziam acompanhar por qualquer documento de identificação, tendo sido elaborados autos de identificação.
Descobertos foram ainda três indivíduos por posse de droga. Um deles foi apanhado com cerca de 100 doses de haxixe, enquanto os outros dois estavam, cada um, com cinco doses de heroína e cocaína. Para detecção dos produtos estupefacientes foi fundamental a colaboração de alguns 'cães-polícia'.
A colaboração de elementos afectos à Inspecção Geral das Actividades Culturais na operação com a PSP de Portimão e os inspectores do SEF teve como resultado a elaboração de três autos de notícia por contra-ordenação. Em causa estão infracções quanto à lei de segurança privada, direitos de autor e ainda outros regulamentos que regem os estabelecimentos." (As hiperligações foram acrescentadas)

"Portugal pronto para exportar certificação de casas rurais"

Nos termos de um artigo de Teresa Costa, publicado na edição de hoje do Jornal de Notícias, "A Rede Solares de Portugal concluiu o processo pioneiro de certificação dos serviços de atendimento e agendou para a próxima sexta-feira, no Porto, a cerimónia de entrega dos certificados a 96 casas de Turismo em Espaço Rural (TER). O modelo está agora pronto a ser exportado.
No total, serão atribuídos 97 títulos, sendo que um deles será para a própria TuriHab - Rede de Solares de Portugal, instituição presidida por Francisco Calheiros e que liderou o processo, em curso desde há três anos.
Com a certificação, o turista fica a saber que encontrará as mesas regras e o mesmo padrão de qualidade em qualquer uma das casas da Rede, definido pela Especificação de Requisitos de Serviços do Turismo em Espaço Rural, identificada pelo código ERS 3001.
Trata-se de uma norma criada por portugueses, cuja implementação foi acompanhada pela Associação Portuguesa de Certificação (APCER) e que poderá constituir um modelo de referência para os parceiros europeus da Rede (TuriHab - Europa das Tradições) e para as congéneres da América Latina (Mercosul - Fazendas do Brasil)." (As hiperligações foram acrescentadas)
Este texto está acessível na íntegra.

DGAE: uma solução preocupante neste complexo processo do PRACE

Do que sei, a DGAE (Direcção-Geral das Actividades Económicas), organismo a criar em consequências das modificações introduzidas pelo PRACE, absorverá uma parte considerável da atribuições da Direcção-Geral do Turismo. Constato um crescente entusiasmo em seu torno, sem que descortine as razões que estão na sua origem.
Com efeito, não vejo como à luz do interesse público, se consiga justificar que existindo um órgão especializado no turismo, o Instituto de Turismo de Portugal (ITP), as atribuições da DGT passem para um órgão generalista (a DGAE) em detrimento daquele.
Por outro lado, que não se dê um passo em frente, ainda que tímido, relativamente à administração regional do turismo (aspecto mais consensual do turismo português - mesmo durante o Estado Novo - e que remonta ao início do século passado) correspondendo, assim, às orientações da Constituição em matéria de descentralização, subsidiariedade e regionalização.

Programas Integrados Turísticos de Natureza Estruturante e Base Regional (PITER)

Foi publicada no Diário da República nº 102 SÉRIE I-B de 26 de Maio, a Portaria n.º 478/2006 dos Ministérios das Finanças e da Administração Pública, do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional e da Economia e da Inovação a qual determina o prazo para apresentação das pré-candidaturas a que alude o artigo 5.º do Regulamento de Execução da Medida de Apoio aos Programas Integrados Turísticos de Natureza Estruturante e Base Regional (PITER) e do respectivo sistema de incentivos.

sábado, maio 27, 2006

A questão da segurança nacional e os impactos do Turismo

Os recentes episódios no estado de São Paulo mostraram mais uma vez, a fragilidade do aparato de segurança no Brasil, o despreparo para atuar no crime organizado em situações emergenciais e o fortalecimento do poder paralelo e sua mobilização. O Brasil carece de políticas públicas efetivas voltadas para a melhoria de qualidade de vida das populações mais desfavorecidas, limitando-se a programas de 1 real e distribuição de bolsas alimentação e quer que a polícia resolva todos os problemas com soluções milagrosas.
Ficou bem claro que não existe nenhuma coordenação entre os diversos níveis de segurança e que as autoridades se aproveitam de tais situações,para criar polêmicas. Trata-se também de uma irresponsabilidade de não aceitar colaboração,em função de siglas partidárias.
Por outro lado, o sistema penitenciário brasileiro esgotou suas possibilidades de recuperação dos indivíduos. As cadeias brasileiras acabam sendo gerenciadas pelas próprias facções que as dominam e as comandam. A superlotação inibe o trabalho das forças de segurança, que são sempre acusadas de não trazerem soluções rápidas. Vamos continuar pagando salários miseráveis e expondo tais homens e mulheres diariamente a guerra urbana, que assola o país?
Nunca o Brasil foi tão promovido na mídia internacional. A TV5, por exemplo que exibe noticiário para os países de língua francesa, mostrava as cenas de horror que abalaram o dia das mães, dizendo que não se tratava do Iraque mas da maior metrópole da América Latina, São Paulo.Nossa imagem, além de ainda ligada ao carnaval, praias e futebol é quase inexistente nos principais mercados emissores, embora devamos confessar que nunca se fez tanto pelo turismo internacional, como na gestão do Ministro Mares Guia.
Cabe ao Congresso agilizar os mais de 150 projetos de lei, que tramitam, para aprimorar a atual legislação penal, totalmente defasada da realidade existente no Brasil.
Perto da alta estação, os operadores estão recebendo cancelamentos e pedidos de esclarecimento sobre os locais onde os distúrbios aconteceram. Não vimos até hoje,nenhuma ação efetiva do Ministério do Turismo e das Relações Exteriores, através de nossas missões diplomáticas, para falar do day after e da normalidade que volta às ruas. O trabalho efetivo de promoções, como o Rio é de vocês, a gestão exitosa da São Paulo Turismo, comandada por Caio Luiz de Carvalho e ainda o cooperado da Embratur no exterior tem que ser preservados.
Não existem mais estados menos ou mais vulneráveis, embora, por exemplo no Rio as facções se preocupam mais com o lucro das transações e tentam minimizar a crise. Sabemos que o Brasil avança para um choque de culturas e status quo, cada vez mais presentes no dia a dia das grandes cidades. O exercito, quando presente comprovou que pode salvar ainda o país em conjunto com a policia militar e civil.
Vamos dar as mãos e tentar conseguir mais justiça social e melhoria de vida, no lugar de discursos demagógicos e politiqueiros. A democracia só funciona se ela der a todos as mesmas condições de acesso e pode ser percebida se de clientelismo e assistencialismo, passarmos ao respeito do homem, como ser capaz de transformar o mundo e a realidade social.

Bayard Boiteux e Mauricio Werner dirigem o curso de Turismo da UniverCidade
www.univercidade.edu

Relato da "Operação Oriente" em causa: "ERC lança aviso à SIC e condena página do '24 horas'"

Como revela um artigo de Ana Gaspar, publicado no Jornal de Notícias de hoje, "A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) pronunciou-se anteontem sobre a cobertura jornalística da SIC à acção de fiscalização a restaurantes denominada 'Operação Oriente' e sobre a primeira página do jornal '24 Horas' do dia 27 de Abril. Nos dois casos a reguladora condena a actuação dos média. Porém, por considerar o caso do '24 Horas' mais grave, determinou que o jornal publique uma recomendação.
Estas são as primeiras deliberações da ERC - que tomou posse a 18 de Fevereiro - sobre conteúdos que considera colocar em causa direitos fundamentais dos cidadãos. No que diz respeito às reportagens da SIC, emitidas a 30 e 31 de Março, a entidade considera que não foram acautelados o direito à imagem, o princípio da não discriminação e o direito de defesa dos visados. Recorde-se que para a elaboração das peças, os jornalistas acompanharam três acções de fiscalização da Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE) em restaurantes chineses. Em duas delas são mostrados os inspectores, proprietários e funcionários dos estabelecimentos." (As hiperligações foram acrescentadas)
Este texto está acessível na íntegra.

sexta-feira, maio 26, 2006

"Empresários da restauração já ganharam o Mundial"

Segundo o Turisver, "epois de sucessiva troca de correspondência desde o final da passada semana, e de pedidos vários de esclarecimento, os empresários da restauração podem respirar de alívio: a primeira vitória do Mundial de 2006 é deles.
Desde o final da semana passada, quando a Sport TV veio a público informar da proibição da transmissão pública dos jogos do Mundial 2006, proibição essa que abrangia também os jogos a transmitir pela SIC, que a ARESP - Associação da Restauração e Similares de Portugal veio a terreiro defender os direitos dos empresários do seu sector de actividade. Afinal, restaurantes, bares, cafés (e suas esplanadas) são locais públicos pelo que acabava por se depreender do anúncio da Sport TV que a proibição de transmissão também iria abranger estes estabelecimentos." (As hiperligações foram acrescentadas)
Este artigo está acessível na íntegra.

Ajuda ao desenvolvimento

Lula e Chirac reiteraram apoio a fontes alternativas de financiamento ao desenvolvimento nas nações extremamente pobres.
Nesse âmbito, Brasil e França vão criar uma taxa sobre passagens aéreas que terá como objetivo financiar projetos de ajuda aos países mais necessitados.

Vexame maior

O projeto que quer dispensar americanos de visto para entrar no Brasil é ainda mais vergonhoso: transfere ao Ministério do Turismo um importante elemento de política externa: a decisão sobre a exigência de vistos.

quinta-feira, maio 25, 2006

Em Portugal e até ao momento, "Um em cada dez restaurantes fechados"

Como revela o PortugalDiário, "Quase um em cada dez restaurantes fiscalizados este ano acabou por ser encerrado pela Autoridade de Segurança Alimentar Económica (ASAE), principalmente por falta de condições de higiene, revelam dados oficiais.
Até terça-feira passada os inspectores visitaram 374 restaurantes, tendo decidido encerrar 30, instaurar 12 processos-crime (por falta de licenciamento ou por provocarem riscos para a saúde pública), 245 autos de contra-ordenação (multas) e uma detenção por crime de desobediência aos inspectores da ASAE. 'Existe uma percentagem muito significativa de encerramentos na restauração, por falta de condições higieno-sanitárias e incumprimento de legislação co munitária', afirmou à agência Lusa o presidente da ASAE, António Nunes.
Os encerramentos são sempre temporários, segundo explicou aquele respon sável, uma vez que aguardam que sejam repostas as condições para que o restauran te possa abrir novamente as portas ao público. 'Para voltarem a abrir as portas têm de se sujeitar a uma vistoria da Câmara Municipal, tal como acontece no licenciamento de um restaurante', precisou."
Esta notícia está disponível em texto integral.

"Moçambique: Criminalidade e tarifas aéreas elevadas prejudicam turismo"

O Opção Turismo noticia que "João Salomão, administrador de uma unidade turística de Moçambique, considera que a criminalidade e as elevadas tarifas aéreas são factores que impedem o crescimento do turismo no país, sobretudo no norte.
Salomão, que já foi ministro moçambicano das Obras Públicas e Habitação, falava na iniciativa 'Diálogo sobre o Turismo', realizada na capital da província de Cabo Delgado, Pemba, norte de Moçambique, e na qual participou o ministro do Turismo e diplomatas norte- americanos, país que tem investido no sector. A questão dos transportes aéreos, com tarifas elevadas e falta de ligações directas são outra das causas que impedem as estâncias turísticas moçambicanas de se tornarem competitivas.
Para João Salomão, as elevadas tarifas aéreas não defendem o interesse nacional, mas são, antes pelo contrário, uma promoção de alternativas a Moçambique, em detrimento do país, desviando os turistas para outros destinos."

quarta-feira, maio 24, 2006

"Fechados 14 restaurantes" em Portugal

Como revela um artigo de Susana Otão, publicado no Jornal de Notícias de hoje, "Autoridade de Segurança Alimentar Económica (ASAE) ordenou, ontem, o encerramento de 14 estabelecimentos de restauração, depois de uma operação, a nível nacional, que fiscalizou 109 restaurantes de comida portuguesa e internacional.
A inspecção da ASAE, composta por 48 brigadas, decorreu nas cidades de Braga, Porto, Aveiro, Viseu, Leiria, Lisboa e Setúbal, mas os encerramentos registaram-se em maior número na região da Grande Lisboa, com nove restaurantes a serem fechados ao público. No norte do país foram vetados três estabelecimentos e na região centro mais dois, de cozinha portuguesa, chinesa e italiana. Foram ainda aplicados 82 processos de contra-ordenação e dois processo-crime, numa operação em que a taxa de incumprimento rondou os 77%."
Este texto está acessível na íntegra.

terça-feira, maio 23, 2006

"PSP e Turismo de Lisboa assinam Protocolo de Cooperação"

Nos termos de um artigo do jornalista ângelo Delgado, também constante do Publituris, "O Comando Metropolitano da PSP de Lisboa e a Associação de Turismo de Lisboa vão assinar um protocolo de cooperação no próximo dia 24 de Maio, no Lisboa Welcome Center.
Esta colaboração tem como principal objectivo proporcionar um melhor atendimento aos turistas que visitam a capital portuguesa, reforçar a segurança em zonas de maior afluência turística, divulgar, de forma alargada, os contactos da Esquadra de Turismo e as recomendações especificas de segurança associadas ao sector." (As hiperligações foram acrescentadas)

"Conferência IATA começa hoje em Lisboa"

Como noticia o Publituris, "Começa hoje e prolonga-se até dia 25 a conferência internacional IATA Loyalty Management 2006. A decorrer no Hotel Sana Lisboa, a conferência terá como companhia aérea anfitriã a TAP. Em debate vão estar temas como serviços de cliente, branding e co-branding, FFP, comunicação. parcerias, CRM, entre outros assuntos ligados ao Loyality Management.
Especialmente dirigida ao transporte aéreo, será uma grande oportunidade de contactar com os maiores líderes em loyalty management. O objectivo será fazer com as companhias possam melhorar a fidelidade dos clientes, construir valor acrescentado para os clientes mais desejados, desenvolver programas de passageiro frequente de custos eficientes, descobrir estratégias de forma a aumentar os proveitos e diminuir os custos das iniciativas de fidelização, criar parcerias competitivas com parceiros transportadores e não-transportadores, obter um maior valor dos dados de marketing e medir o ROI dos respectivos programas de fidelização.
Cabe a Fernando Pinto, CEO da TAP, a abertura da conferência contando ainda a conferência com a presença portuguesa de Luís Monteiro, vice presidente do e-business & Loyalty da Tap." (As hiperligações foram acrescentadas)

segunda-feira, maio 22, 2006

"Condições necessárias e suficientes"

"Durante a recente tomada de posse da direcção, o presidente da Associação dos Hotéis de Portugal propôs, com solenidade e força, 'a revisão, em base zero, de toda a legislação directa ou indirectamente ligada ao turismo'. Desde há anos que a AHETA, associação de base regional de iniludível relevância, propõe uma política de 'ruptura com o passado e de inovação para o futuro' nesta matéria. O Governo anuncia a revisão da legislação sobre os empreendimentos turísticos e uma intervenção de fundo nos instrumentos de gestão do território. Na revisão do PROTAL, compreende ter de ultrapassar o fruto de cinco anos de instabilidade política.
Está em causa atacar, frontalmente e sem rodriguinhos, a origem das três mais importantes barreiras à produtividade do turismo, identificadas pelo Relatório McKinsey: informalidade, inadequação mercado/produto e demoras no licenciamento e ordenamento do território." Assim Começa um muito interessante artigo de opinião de Sérgio Palma Brito, também publicado no Diário de Notícias e a ler na íntegra!

Em Portugal, "Bares e restaurantes podem exibir jogos do Mundial" de Futebol

De acordo com um artigo da jornalista Sónia Correia dos Santos, publicado no Diário de Notícias de hoje, "'Os bares e restaurantes são clientes da Sport TV, como tal, podem exibir os jogos' do Campeonato Mundial de Futebol, garantiu ao DN Nuno Ferreira, director do canal do cabo. 'Era como se a Sport TV cortasse o sinal em casa de um cliente que tivesse um grupo de amigos a assistir ao jogo', explicou.
A polémica estalou aquando da proibição de exibição em espaços e eventos públicos criados para o efeito, uma vez que a empresa que negociou pela FIFA os direitos de transmissão televisiva, a Infront Sport & Media, não colocou à venda public viewing (visionamento público).
Segundo o responsável pela estação desportiva, esta foi uma estratégia 'para evitar abusos do passado'. O Mundial tem os seus patrocinadores oficiais. No entanto, outras marcas associam-se frequentemente de forma indevida e criam acontecimentos paralelos retirando deles os mesmos ou maiores benefícios. Assim sendo, a Infront colocou no seu site a possibilidade de as mais diversas instituições (marcas ou associações) poderem formular um pedido de autorização para visualização pública. Depois de analisados os dados, seria dada a permissão ou indicado o valor a pagar pelos direitos dessa exibição.
O DN soube que o ICEP, o instituto que gere a marca de Portugal, já garantiu junto destas entidades a autorização para exibir os jogos da selecção na Alemanha, para as comunidades emigrantes.
No decorrer do Euro 2004 houve a possibilidade de assistir aos jogos em espaços públicos porque a própria organização do evento se responsabilizou. Se alguma entidade promover uma emissão pública, a Sport TV escusa-se a qualquer responsabilidade, afirmando que esse será 'um acto ilícito', e reitera a sua confiança no 'bom senso'."

domingo, maio 21, 2006

Destino das atribuições da Direcção-Geral do Turismo (DGT) - Relações internacionais, informação e documentação. Regulamentação turística

Relações internacionais, informação e documentação (art.º 9º LODGT)
Pela sua importância, não existem dúvidas quanto à sua transferência «in totum» para o ITP. Atrevo-me, aliás, atenta a enorme sangria de documentação histórica que o sector infelizmente já registou aquando de anteriores alterações orgânicas, a formular a sugestão de se ter uma especial cautela no que respeita ao centro de documentação.

Regulamentação turística (art.º 10º LODGT)
Aspectos de igual modo importantes, que nenhuma dúvida oferecem quanto à necessidade da sua integração no ITP.

"Novos clientes nas termas: 20 mil querem descansar e tratar do corpo"

Como resulta de um artigo da jornalista Isabel Ramos, publicado no Correio da Manhã de hoje, "Uma das questões debatidas no âmbito do Congresso Europeu do Termalismo, que decorreu na semana passada em S. Pedro do Sul, relaciona-se precisamente com a certificação da qualidade do serviço termal e hoteleiro das termas. Segundo João Barbosa, 'está a ser elaborado uma normativa europeia para o termalismo.' Espera-se que esteja concluído no final do 2007.
Em S. Pedro do Sul reuniram-se cerca de duas centenas de congressistas, oriundos de vários países da Europa, onde as regras são diferentes, no que toca, por exemplo, ao reembolso do valor dos tratamento realizados em termas.
A ATP reclama que a comparticipação do Serviço Nacional de Saúde aos aquistas, neste momento limitada a tratamentos médico-terapêuticos, seja alargada, de maneira a incluir as estadas daqueles que as frequentam para obter benefício físico, melhorar a qualidade de vida e prevenir as doenças da vida moderna." (A hiperligação foi acrescentada)
Este texto está acessível na íntegra.

sábado, maio 20, 2006

"Promover a diversidade num restaurante chinês" de Lisboa

Como relata um artigo da jornalista Céu Neves, publicado no Diário de Notícias de hoje, "O Alto Comissário para a Imigração e Minorias Étnicas (ACIME), Rui Marques, escolheu um restaurante chinês para o lançamento, ontem, do guia 'Sabores do Mundo'. 'Não foi inocente', sublinhou. A iniciativa serviu para criticar uma fiscalização dirigida aos restaurantes chineses e repudiar 'as reacções xenófobas' contra as lojas chinesas.
O restaurante que recebeu a apresentação do guia, em Lisboa, estaria com meia dúzia de mesas ocupadas para o almoço não fosse ter recebido a iniciativa do ACIME. Embora este seja um dos sítios 'onde se come o melhor Pato à Pequim em Portugal', segundo os chineses presentes, sofreu, como todos os outros, uma diminuição de clientes depois da fiscalização da Autoridade para a Segurança Económica e Alimentar (Operação Oriente)." (As hiperligações foram acrescentadas)
Este texto está acessível na íntegra.

sexta-feira, maio 19, 2006

Crise na segurança em São Paulo. Turismo calcula prejuízos

Após vários dias de notícias sobre a crise na segurança na Cidade de São Paulo, o jornal impresso O Estado de São Paulo traz texto de Roberta Pennafort sobre os reflexos no Turismo. Segundo a reportagem passageiros de táxi em Congonhas caem 10% e hotéis deixam de ganhar R$10 milhões em "semana perdida". A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) não tem dados oficiais que confirmem o menor movimento em Congonhas, mas motoristas de taxis e a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih) consideraram esta semana perdida. O Presidente da Abih-SP e Vice-presidente do São Paulo Convention & Visitors Bureau, Mauricio Bernardino, diz estar preocupado com a 2a virada cultural marcada para começar amanhã e terminar domingo. Afinal com o medo teme-se que a população não queira aventurar-se a passar a madrugada fora de casa.
Texto com adaptações e links acrescentados.

"TAP cada vez mais longe da brasileira Varig"

De acordo com um artigo da jornalista Hermínia Saraiva, publicado no Diário Económico de hoje, "Enquanto os responsáveis da TAP mantém a reserva quanto a uma tomada de posição relativamente ao dossier Varig, no Brasil começam a posicionar-se os primeiros interessados em participar no leilão de venda da principal companhia de aviação brasileira.
Fernando Pinto, presidente da TAP, disse recentemente – citado pelo Público – que, por se tratar de um preço elevado, 'a possibilidade de participarmos no leilão é muito pequena'.
De acordo com a empresa imprensa brasileira, o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) já recebeu três propostas manifestando o interesse em conseguir o empréstimo intercalar que a instituição concede para a aquisição da Varig.
O BNDES, banco estatal que financia projectos de infra-estruturas no Brasil, anunciou que pode vir a conceder um empréstimo até 130 milhões de euros que permitisse à Varig fazer face à aos problemas financeiros e pudesse manter os seus aviões no ar durante os dois meses que faltam para a realização do leilão. A instituição escusou-se a revelar os nomes das empresas interessadas."
Este texto está acessível na íntegra.

quinta-feira, maio 18, 2006

"Organização Mundial do Turismo lança domínio '.travel' este ano"

Segundo o Diário Digital, "A Organização Mundial do Turismo (OMT) e a entidade gestora do '.travel', Tralliance Corporation, concordaram em lançar o novo domínio ainda este ano.
O vice-secretário geral da OMT, Talef Rifai, manifestou o seu 'apoio completo' para que a entrada em vigor se dê antes do final do ano. Neste sentido, Rifai recordou que os governos têm que actuar 'com rapidez e responsabilidade' para proteger os nomes dos lugares de interesse do seu país com o domínio '.travel'.
Já o presidente da Tralliance Corporation, Ron Andruff, considerou que a nova extensão é de grande interesse para a indústria turística global e que vai facilitar aos utilizadores encontrar os sites oficiais e diferenciar um grande número de páginas relacionadas com este sector.
Ao longo do ano passado, a OMT contactou com os Estados membros da organização que tinham 'direito prioritário' para obter o domínio de primeiro nível '.travel'.
A OMT destacou que a Tralliance Corporation concedeu a todos os governos o domínio exclusivo com os nomes no seu idioma e em inglês, como nomes de cidades, lugares sagrados, centros de peregrinação, locais que compõem o património da região, entre outros." (As hiperligações foram acrescentadas)

Turismo e Ambiente: "Empreendimentos alentejanos sob escrutínio judicial"

Como dá conta um artigo da jornalista Inês Boaventura no Público de hoje, "A Quercus e o Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA) apresentaram uma acção judicial contra os ministérios do Ambiente e da Economia requerendo a nulidade dos despachos conjuntos em que é reconhecida a existência de 'razões imperativas de interesse público' nos empreendimentos Costa Terra e Herdade dos Pinheirinhos, projectados para o concelho de Grândola, bem como a 'ausência de soluções alternativas'.
Em comunicado, os ambientalistas lembram que 'a execução destes projectos comporta a afectação da espécie de flora primária Armeria rouyana bem como do habitat natural prioritário 'Matos litorais de zimbros'' e afirmam que a acção interposta na passada semana no Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa pretende 'garantir o cumprimento da lei e evitar o avanço dos projectos na localização prevista'."
Pelo seu interesse didáctico, este texto foi transcrito para o + Lex Turistica.

"Céus abertos e vistos, reivindicados para África"

Nos termos de um artigo do jornalista Ângelo Delgado, constante do Publituris de hoje, "Na Comissão Regional para África, da OMT, decorrida recentemente, foi unânime a vontade de ter céus abertos e a concessão de vistos para impulsionar o número de visitantes e fazer o turismo uma ferramenta efectiva para o desenvolvimento económico.
No ano passado as chegadas de turistas para África aumentaram 10 por cento, cerca do dobro da média mundial para o mesmo período. Apesar desse crescimento, a região apenas representa uma quota de 4 por cento do turismo internacional.
As três medidas críticas a implementar deverão ser, de acordo com as posições dos ministros do turismo africanos no encontro da Organização Mundial do Turismo, aumentar significativamente o número de novos voos, entre destinos de África e para outros continentes, com a liberalização dos serviços de transporte aéreo.
A segunda medida passa por facilitar a concessão de vistos de turismo, nomeadamente a nível regional, através da utilização de novas tecnologias de comunicar a informação, de forma a fornecer os vistos de chegada com melhor segurança de fronteiras. Por fim, melhorar as capacidades humanas e financeiras, necessárias à oferta de um serviço turístico de alta qualidade." (As hiperligações foram acrescentadas)

quarta-feira, maio 17, 2006

Destino das atribuições da Direcção-Geral do Turismo (DGT) - Declaração de interesse para o turismo

Trata-se de um importante instituto abrangendo um conjunto significativo e diversificado de actividades, designadamente marinas, campos de golfe, centros de congressos, parques temáticos, estabelecimentos de restauração e bebidas, encontrando-se fortemente associado à componente do financiamento.
Na concessão da declaração de interesse para o turismo, que é da responsabilidade da DGT, avulta sobretudo uma análise documental e não uma verificação in loco. Não existe uma comissão de vistoria para no terreno verificar os respectivos requisitos.
Daí que me incline fortemente para uma solução centralista, o seu cometimento ao ITP, instituto público que precisamente tem as suas raízes na componente do financiamento, dispondo, assim, de uma vasta experiência nessa matéria.
Por seu turno, o regulamento que disciplina a declaração de interesse para o turismo já contempla um parecer, muito detalhado, dos órgãos regionais de turismo destinado a verificar o interesse desse investimento para a região.

Direito Administrativo - Prefeitos da grande São Paulo querem que Guardas Metropolitanas tenham Poder de Polícia.

Em razão da onda de violência em São Paulo, Prefeitos reuniram-se ontem em sessão extraordinária e decidiram que vão levar ao Congresso Nacional pedido de Emenda Constitucional para garantir Poder de Polícia às guardas metropolitanas. Segundo texto no site da Prefeitura de São Paulo "A avaliação do grupo é que as guardas civis metropolitanas já atuam na segurança dos municípios, mas precisam de embasamento legal para ampliar sua ação de polícia. No mesmo encontro o prefeito da Capital citou, por exemplo, que a Prefeitura vai instalar 35 câmeras de vigilância nas ruas do centro de São Paulo a partir do meio deste ano e comentou que essa medida poderia ser estendida aos limites com os demais municípios. Ele defendeu ainda a instalação de chips em carros para que possa haver um melhor rastreamento sobre a circulação de veículos suspeitos."
Fonte: Portal da Prefeitura do Município de São Paulo.

"Ibéria instala câmaras ocultas nos aviões"

Segundo o Opção Turismo, "A companhia aérea espanhola Iberia informou que vai instalar câmaras ocultas em toda a sua frota que visam aumentar a segurança a bordo, embora a notícia tenha originado alguma polémica entre os defensores do direito à privacidade dos passageiros.
Esta iniciativa assenta nas recomendações feitas pelo grupo de trabalho da IATA depois dos atentados de 11 de Setembro de 2001.
De acordo com a Iberia, os pilotos terão acesso às imagens registadas pelas câmaras ao longo do voo, mas os registos não ficarão gravados. Além disso, as imagens só vão mostrar o corredor que se encontra antes da cabina, já que o objectivo é que os pilotos possam ver quem deseja entrar na cabina sem a necessidade de ser levantarem.
Recorde-se, a propósito que existem já alguns aviões da companhia equipados com este sistema de segurança, embora os pilotos temam que as imagens possam vir a servir para outros fins: um Airbus A321 e três Jumbos." (As hiperligações foram acrescentadas)

"Queixas de ruído nocturno aumentam em Albufeira" (Portugal)

Segundo o Jornal de Notícias de hoje, "A associação de consumidores Deco denunciou ontem o excesso de ruído nocturno produzido na principal rua de bares de Albufeira, assegurando ter recebido várias queixas de moradores incomodados com a situação e que lamentam a ineficácia das autoridades. A Câmara e a GNR remetem, no entanto, a solução do problema para o futuro mapa de ruído da cidade, já em fase de elaboração, que deverá estar concluído em menos de um ano.
'Há vários meses que recebemos queixas de moradores incomodados com o ruído, que dura até de manhã, as quais se intensificam nas alturas de pontes ou fins-de-semana prolongados', disse à agência Lusa o secretário-geral da Associação de Defesa dos Consumidores, Jorge Morgado." (As hiperligações foram acrescentadas)
Este artigo está acessível em texto integral.

Período de discussão pública do Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território (PNPOT)

Tem hoje início o período de discussão pública do Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território (PNPOT), o qual terá a duração de sessenta dias úteis [Aviso n.º 5104/2006 (2.ª série) in Diário da República nº 82 II Série, de 27 de Abril de 2006].
O PNPOT foi recentemente aprovado através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 41/2006, de 27 de Abril, o qual independentemente do seu enorme interesse geral em termos de cidadania, assume grande relevância no domínio do sector do turismo.
Contendo várias referências ao turismo o PNPOT reclama, assim, uma aprofundada leitura e reflexão de molde a que possa incorporar uma adequada ponderação dos interesses desta importante actividade.

Nota: Para mais informações sobre o PNPOT é de consultar a nova Página criada pela Direcção-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano.

terça-feira, maio 16, 2006

Destino das atribuições da Direcção-Geral do Turismo (DGT) - Estabelecimentos de restauração e bebidas

A questão coloca-se apenas relativamente a uma pequena parte dos estabelecimentos de restauração e bebidas: os classificados como de luxo e os qualificados como típicos. Só estes são da competência da DGT.
Numa linha de coerência com os posts anteriores, deve valer aqui uma solução de proximidade. A gastronomia é uma importantíssima componente da oferta turística, pelo que não deve hesitar-se em transferir para os órgãos regionais de turismo esta atribuição.
Já quanto à organização e registo destes estabelecimentos deve prevalecer uma solução centralista, pelo que, à semelhança do cadastro dos empreendimentos turísticos, deve ser cometida ao ITP.

"Registo obrigatório nos aeródromos" de Portugal

Nos termos de um artigo da jornalista Raquel Oliveira, publicada no Correio da Manhã de hoje, "A partir de Agosto, todos os aeródromos e heliportos nacionais terão de registar as aeronaves que aterram e os seus passageiros, bem como identificar qual a sua origem e destino, afirmou ontem ao Correio da Manhã Luís Coimbra, administrador do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC). Esta obrigatoriedade faz parte da proposta de lei que será em breve entregue ao Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.
A falta de registos dos movimentos e tráfego nas infra-estruturas aeroportuárias tem preocupado as autoridades policiais, nomeadamente a Polícia Judiciária, que admitiu, em declarações ao CM, em Março, ser possível 'aterrar uma aeronave, carregar ou descarregar o que quer que seja e descolar novamente sem que ninguém se aperceba'.
Com a proposta de lei sobre o Ordenamento Aeroportuário e Certificação de Aeródromos, os 119 aeródromos e heliportos terão de dar conta ao INAC dos movimentos à semelhança do controlo que é feito nos aeroportos nacionais. De acordo com o administrador, a esmagadora maioria destes movimentos dizem respeito 'a pequenas voltas realizadas pelos pilotos com um acompanhante'.
A maior parte destas infra-estruturas são da responsabilidade das câmaras municipais que, neste momento, já se defrontam com falta de pessoal técnico pelo que, fontes do INAC contactadas pelo CM, manifestaram reservas quanto à capacidade de cumprirem mais este requisito." (As hiperligações foram acrescentadas)

segunda-feira, maio 15, 2006

España: condenan a empresas de turismo a indemnizar a víctimas del terrorismo

El Tribunal Superior español consideró que a las empresas les incumbía “el deber profesional de conocer la situación del destino”.
En un fallo dictado semanas atrás por el Tribunal Supremo español se desestimaron los recursos interpuestos por una agencia de viajes y una mayorista contra una sentencia que las condenaba a indemnizar con 150 mil euros a unos clientes que contrataron en 1994 un viaje a Egipto, donde sufrieron la muerte de un hijo durante una excursión como consecuencia de un atentado terrorista. En su resolución el alto tribunal rechaza los recursos interpuestos por la mayorista responsable de los traslados (Viamed) y por la agencia de viajes minorista (Europa Travel), ya que entiende que esta última contrató directamente la realización del viaje y por ello “le incumbía un específico deber profesional de conocer cuál era la situación del país de destino y cuál el riesgo que implicaba para su cliente”.
Ya en marzo de 1999 un tribunal valenciano había emitido un dictamen condenatorio (ratificado ahora por el Tribunal Supremo). En los sucesivos fallos se deja asentado el desconocimiento por parte de los pasajeros de la actuación en Egipto de terroristas que atentaban contra los turistas, lo cual ya había sido advertido por la Secretaría General de Turismo a las asociaciones de agencias de viajes. El incidente ocurrió en el verano boreal de 1994 cuando la familia que había contratado los servicios se encontraba de vacaciones en Egipto. Durante el transcurso de una excursión en autobús fueron ametrallados por un grupo terrorista, resultando muerto el hijo de 9 años y heridos los padres.
Fuente Ladevi Nº 893 15/5/06.

Destino das atribuições da Direcção-Geral do Turismo (DGT) - Agências de viagens e empresas de animação turística

Estas empresas são alvo de uma disciplina jurídica muito semelhante. A estrutura da lei das agências de viagens foi praticamente decalcada na normação das empresas de animação turística. Dir-se-á, grosso modo, que a segunda é uma versão aligeirada da primeira.
Porventura em razão de avultarem na sua constituição sobretudo elementos de natureza documental que, assim, não carecem de ser aferidos in loco, pode ser preferível uma perspectiva centralista que assegure uma uniformidade de tratamento e uma maior celeridade na emissão dos alvarás.
Não haverá também um historial de contactos entre os empresários de agências de viagens e empresas de animação com os órgãos regionais de turismo tão intenso quanto o que se verifica com os empresários dos empreendimentos turísticos, pelo menos no que concerne à fase inicial.
A grande opção vai ser entre a especialização assegurada pelo ITP e a generalista DGAE para a qual aparentemente propende o MEI.
A fiscalização das agências viagens, ultimamente a cargo da IGAE, tem suscitado várias críticas pela insensibilidade revelada para os aspectos do turismo, pela sobrevalorização de aspectos formais que, normalmente, redundam em elevadas coimas que definham, ainda mais, estes fragilizados agentes económicos.
Estão em causa os importantes aspectos do licenciamento, revogação da licença e cassação dos alvarás e outros de menos importância como a mudança de sede, formas locais de representação e a organização e manutenção dos registos das agências de viagens e empresas de animação turística.
Já a vistoria das instalações das agências de viagens bem como das empresas de aluguer de veículos sem condutor, poderá beneficiar com uma solução de proximidade, isto é, ser cometida aos órgãos regionais de turismo.

Destino das atribuições da Direcção-Geral do Turismo (DGT) - Cadastro dos empreendimentos turísticos

Trata-se de uma matéria relativamente à qual não se oferecem grandes dúvidas. Impera aqui a perspectiva centralista e unitária, na medida em que o cadastro deve cobrir todo o território nacional. Será, pois, o ITP que deve manter organizado o cadastro dos empreendimentos turísticos.

domingo, maio 14, 2006

"'Time-sharing': Investigações em Vilamoura"

De acordo com um artigo da jornalista Raquel Oliveira, publicado na edição de hoje do Correio da Manhã, "Cerca de seis mil e quinhentos titulares de 'time-sharing' em Vilamoura, no Algarve, estão a ser confrontados com vendas sucessivas dos empreendimentos e, por isso, com aumentos das taxas de manutenção. A situação está a ser acompanhada pela PJ, apurou o Correio da Manhã.
A cada venda dos empreendimentos os titulares de semanas em Vilamoura são confrontados com aumentos das taxas de manutenção entre os 350 e os 500 euros/ ano, sem que tais aumentos sejam aprovados em Assembleia Geral.
Uma semana que em '2003 correspondia a uma taxa de manutenção de 130 euros custa agora 850 euros', explicou ao CM um dos utilizadores do direito real de superfície [?!]. Os titulares que se têm recusado a pagar os montantes exigidos têm sido impedidos de aceder aos apartamentos o que já provocou a intervenção da GNR.
Muitos dos titulares são ingleses, de idade avançada, que nem sequer percebem o que se está a passar." (As hiperligações foram acrescentadas)

"Ippar faz levantamento do património termal do país"

Como dá conta um artigo do jornalista Rui Tibério, constante do Público de hoje, "O Instituto Português do Património Arquitectónico (Ippar) vai fazer o rastreio e levantamento dos conjuntos termais em Portugal, que terá como coordenador científico o arquitecto Jorge Mangorrinha, especialista em termalismo e ex-vereador com esse pelouro, no anterior mandato, na Câmara das Caldas da Rainha, cidade que tem o hospital termal mais antigo do país.
De acordo com Jorge Mangorrinha, este será 'o primeiro diagnóstico nacional que alguma vez se fez sobre o património termal, móvel e imóvel, numa estratégia global de conhecimento, avaliação e salvaguarda, que o Ministério da Cultura assumiu assim como tarefa prioritária'.
A ideia é fazer o inventário, a caracterização e a classificação do património ambiental, edificado e do património móvel, num sector com recursos tão vastos." (As hiperligações foram acrescentadas)
Pelo seu interesse didáctico, este texto foi transcrito para o + Lex Turistica.

sábado, maio 13, 2006

PSD tomou posição sobre o PRACE, em 19 de Abril na Assembleia da República, por intermédio do deputado Mendes Bota

«A reestruturação do Estado no que diz respeito ao sector do Turismo, é um exemplo de falta de coragem, de complicação em vez de simplificação e de concentração em vez de descentralização.
Mais uma vez, à semelhança do que já fizera a propósito do Aeroporto da Ota, o governo, e os sábios autores do relatório do PRACE, dispensaram-se de ouvir os agentes de viagens, os hoteleiros, a restauração, os animadores turísticos e, na sua cegueira de auto-suficiência, lançam a desorientação e a incerteza no sector que se encontra neste momento perfeitamente à deriva e sem orientação.
Foram V. Exas. quem, na pomposa apresentação do PRACE, anunciou que iriam acabar com o “caos na administração pública” – a expressão é vossa! Eram 30 modelos diferentes. Demasiados modelos. E exemplificaram as 19 Regiões de Turismo, como “modelos atípicos” a estruturar.
Como de costume, perante o coro dos protestos da corporação, o governo assobiou e passou ao lado. E pior. Não só, não teve coragem de tocar nas 19 Regiões de Turismo, demasiadas, no seu entender, que algumas mal têm orçamento para manter uma porta aberta, como ainda vai criar 5 novas Juntas de Turismo, como órgãos desconcentrados do ITP, a funcionar em simultâneo com as actuais 19 Regiões de Turismo - que, como é óbvio, não irão desaparecer por iniciativa das autarquias -, e a coexistir com as Direcções Regionais de Economia que, aliás, receberão do ITP mais competências em matéria de turismo.
O governo ainda não entendeu que desconcentrar burocracia é acrescentar mais burocracia. E que, sem a simplificação das leis e das medidas, nem vale a pena descentralizar, quanto mais desconcentrar!

Mas que caldeirada é esta no sector turístico, onde o governo cria mais órgãos do que aqueles que extingue, não tem coragem para cortar onde é preciso, e lança a confusão geral? Isto não é um PRACE. É a Praça da Confusão!...
A estrutura actual dos 3 organismos que se fundem num só – DGT, Inftur e ITP- “pesa” 1.430 funcionários, tem 309 milhões de Euros de despesas de funcionamento, e absorve a ínfima quantia de 5,6 milhões de Euros do PIDDAC.
A primeira pergunta lógica que urge fazer é: quanto é que esta reestruturação vai poupar ao Estado e aos contribuintes?
Quantos postos de trabalho serão suprimidos? E, perante a insignificância dos números, a segunda pergunta lógica é: valerá a pena mexer de forma tão radical na estrutura pública de um sector eminentemente privado, causando a enorme confusão e incerteza que reinam neste momento?
Colocando em causa a definição do programa pluri-anual de promoção externa, a contratualizar entre o ITP e as agências regionais de promoção para o triénio 2007-2009, que deveria ser assinado quanto antes, pois é em Junho que se fazem as inscrições para as grandes feiras internacionais, sendo que não existem orientações e ninguém quer assumir compromissos financeiros para o futuro?
Aliás, o que faria sentido neste momento, num quadro de concertação que exigiria conjuntura mais estável, era reforçar a autonomia das agências regionais de promoção e conferir maior peso ao sector privado no processo de decisão. Acredita o governo que uma única entidade conseguirá tratar bem, e em simultâneo, assuntos tão diferentes como a regulação, a regulamentação, o licenciamento, a aprovação de projectos, a gestão de escolas de turismo, a promoção turística e os apoios e incentivos financeiros ao investimento?
Se o objectivo desta reestruturação é poupar – o que não parece!...- então só vos falta extinguir a Secretaria de Estado do Turismo. O presidente deste mega-ITP pode muito bem despachar directamente com o Ministro ou, até, com o Primeiro Ministro, para que o novo “patrão” anunciado para o Turismo não tenha a maçada de mudar de gabinete…
O governo ainda não entendeu que desconcentrar burocracia é acrescentar mais burocracia. E que, sem a simplificação das leis e das medidas, nem vale a pena descentralizar, quanto mais desconcentrar!»
in Povo Livre nº 1455 - 26 de Abril de 2006.

Destino das atribuições da DGT - Vistoria de empreendimentos turísticos

A prerrogativa de a DGT vistoriar, a qualquer tempo, os empreendimentos em ordem à verificação da manutenção dos requisitos e v.g. determinar a realização de obras, deve ser transferida para as regiões de turismo.
As quais têm um particular interesse na matéria atenta a importância da qualidade do alojamento na captação de turistas para a respectiva região.

Destino das atribuições da Direcção-Geral do Turismo (DGT) - Instalação de estabelecimentos de turismo de natureza

A esta modalidade de alojamento e animação, cujo traço distintivo decorre do facto de se desenvolverem em parcelas do território particularmente sensíveis do ponto vista ambiental, ou seja, em áreas protegidas, é aplicável o regime exposto nos posts anteriores.
Assim, o pedido de informação prévia ou a realização de obras em casas de natureza carecem sempre de um parecer vinculativo da DGT.
As razões de especialização e proximidade acima aduzidas levam a que também estas atribuições devam ser cometidas às regiões de turismo.
Dada a ausência de mecanismos de classificação ou qualificação não se coloca obviamente qualquer problema de transferência de atribuições nesta sede.

Destino das atribuições da DGT - Nome, capacidade máxima e classificação dos empreendimentos turísticos. Autorização de obras no interior.

A aprovação do nome de um empreendimento turístico, excepto no caso dos parques de campismo, em que a câmara municipal abarca todos os aspectos, é da competência da DGT. O mesmo se passa com a capacidade máxima do empreendimento.
As obras no interior de um empreendimento turístico, apesar de dispensadas de licenciamento municipal, carecem de autorização da DGT quando afectarem um dos seguintes aspectos: classificação, capacidade máxima ou os requisitos mínimos decorrentes da respectiva classificação. De igual modo, a classificação (estabelecimentos hoteleiros e meios complementares de alojamento) e qualificação (conjuntos turísticos) também é cometida à DGT.
As razões expostas no post anterior, valem, mutatis mutandis, para estas competências da DGT serem transferidas para os órgãos regionais de turismo, agora convertidos na mais antiga instituição do turismo português. Que, aliás, já dispõem de uma vasta experiência nesta matéria porquanto integram, de harmonia com a lei vigente, as comissões de vistoria para efeitos de classificação.
O eventual perigo destes órgãos de proximidade serem, por assim dizer, «generosos», em matéria de classificação, de molde a melhor qualificarem a oferta da sua região, pode ser prevenido através da introdução de um representante da administração central na comissão de vistoria. Com maiores ou menores poderes, este representante pode obstar a classificações artificiais e, assim, assegurar a uniformidade da sua aplicação no território nacional.

Destino das atribuições da Direcção-Geral do Turismo (DGT) - Estudos e estratégia do turismo (art.º 6º LODGT)

Quer na vertente dos estudos e planeamento do turismo quer na da recolha e análise estatística tais competências devem transitar, na sua totalidade, para o Instituto de Turismo de Portugal (ITP).

"Norte e Porto diferentes no turismo"

Segundo um artigo de Janete Pereira, também publicado no Jornal de Notícias de hoje, "Os 14 vereadores dos municípios do turismo da zona Norte reuniram, anteontem, na sede da Junta Metropolitana do Porto, na Avenida dos Aliados.
Até à data, havia duas associações que coordenavam o turismo do Grande Porto e da zona Norte - a Associação de Turismo do Porto e a ADETURN (Associação de Desenvolvimento do Turismo do Norte), respectivamente. No entanto, segundo o vereador da Câmara Municipal de Matosinhos, Nuno Oliveira, 'em vez de ser criada uma terceira 'organização', parece mais rentável aproveitar uma delas e fazer uma alteração aos estatutos, de modo a que possam estar presentes na Junta Metropolitana todos os concelhos'. 'A Câmara Municipal do Porto deixa de ser o principal motor e passa a ser a Junta Metropolitana', salienta.
Assim, a Associação de Turismo do Porto passa a liderar a promoção do turismo interno e externo, enquanto que a ADETUR fica responsável apenas pelo Norte de Portugal. 'Porque o Porto beneficia com o turismo do Norte, mas o turismo do Norte e do Grande Porto é muito diferente'. 'Trata-se de produtos turísticos muito diferentes em variados aspectos, e por isso parece-nos mais rentável separar as águas', conclui o vereador de Matosinhos." (As hiperligações foram acrescentadas)

Turismo e Ambiente: "ICN chumbou plano para mata" de Sesimbra

Segundo o Jornal de Notícias de hoje, "O Instituto de Conservação da Natureza (ICN) deu parecer desfavorável ao Plano de Pormenor da Zona Sul da Mata de Sesimbra, por integrar 1200 hectares do Parque Natural da Arrábida, violando o regulamento do parque.
Os técnicos do ICN consideram que não existem razões que justifiquem a elaboração de um plano de pormenor naquela área do Parque Natural da Arrábida (PNA), que possui um regulamento próprio, devendo o plano de pormenor confinar-se à área territorial exterior aos limites do Parque Natural da Arrábida. 'Não há conformidade entre o plano de pormenor proposto e o regulamento do PNA', refere o parecer do ICN, a que a Agência Lusa teve acesso.
A directora do PNA, Madalena Sampaio, explicou à Agência Lusa que o plano 'não respeita os parâmetros do Parque', já que estes 1200 hectares são sujeitos a um regulamento distinto. Segundo o presidente do ICN, João Menezes, o acordo celebrado entre o Estado, o município de Sesimbra, a Aldeia do Meco, S.A., e a Pelicano, S.A., relativo à Mata de Sesimbra, não incide sobre o PNA." (As hiperligações foram acrescentadas)
Este artigo está acessível em texto integral.

As vertentes centralista e regionalista na estruturação da solução do destino das atribuições da DGT

Pensar o destino das atribuições da Direcção-Geral do Turismo à luz de duas vertentes fundamentais e indissociáveis na administração do turismo português: o centralismo e o regionalismo. O indispensável equilíbrio entre as duas linhas de força no pensamento.

Uma tendência que encontramos em diferentes administrações do turismo é a de comportarem no seu seio soluções marcadamente centralistas que convivem com outras de matriz regional.
O que é inteiramente compreensível pois, se a imagem de um país no exterior tem de provir de uma orientação unitária, não é menos verdade que a diversidade de produtos que diferencia os destinos turísticos é fortemente potenciada pelos órgãos de proximidade, os que em melhor posição se encontram para promoverem a singularidade das suas características.
Daí que se encontre há muito consolidada, inclusivamente do ponto de vista científico, a existência e a indispensabilidade de três planos distintos na administração do turismo: o nacional, o regional e o local.
É, pois, com base nesta ideia de um ponto de equilíbrio entre aquelas vertentes fundamentais da administração do turismo português, de conciliação e não de exclusão recíproca, que se deve partir para a análise do órgão para o qual devem ser transferidas as atribuições da extinta DGT.
Sendo também o raciocínio ulterior norteado pelo princípio de preferência nas atribuições a órgãos especializados em detrimento dos generalistas. O ITP e as regiões de turismo são órgãos especializados nas matérias do turismo, nele concentram e esgotam as suas atribuições, enquanto a DGAE ou as DRE prosseguem outro tipo de atribuições que nada têm a ver com o turismo.

Destino das atribuições da Direcção-Geral do Turismo (DGT) - Pareceres sobre pedidos de informação prévia e no âmbito de projectos de arquitectura

O pedido de informação prévia relativo a um empreendimento turístico que se pretende instalar em determinado local, o qual por razões de economia e segurança jurídica é apresentado na respectiva câmara municipal antes da fase do licenciamento da construção, carece sempre de um parecer da DGT.
Esta entidade aprecia, para além da observância das pertinentes normas legais e regulamentares (LET e os seus regulamentos), a localização do empreendimento turístico, um conjunto de aspectos com bastante acuidade em sede turística, designadamente a proximidade de actividades incompatíveis, v.g. uma cimenteira, fábrica poluente ou uma odora exploração de suínos, a afectação do meio ambiente ou património arquitectónico, se existem adequadas vias de acesso ao empreendimento, suficientes estruturas hospitalares nas imediações ou a proximidade de zonas urbanas degradadas.
Quando, de harmonia com um daqueles critérios enunciados na lei, a DGT expresse fundamentadamente um juízo negativo, a câmara não pode dar uma informação positiva quanto à possibilidade de instalação de um empreendimento turístico.
Idêntica situação se verifica, numa fase posterior, quando é apresentado na câmara municipal o pedido de licenciamento e a edilidade tem obrigatoriamente de consultar a DGT, remetendo-lhe o projecto de arquitectura do empreendimento turístico. Também aqui o parecer da DGT é vinculativo, obsta a que a câmara municipal possa licenciar a construção.
Como é sabido, actualmente a entidade que licencia a construção de um hotel é a câmara municipal, enquanto num passado recente era a DGT. Essa mudança gerou um conjunto de críticas relativamente à menor sensibilidade das câmaras municipais para as especificidades da edificação turística. Não curando agora de saber do carácter fundado de tais críticas, parece importante acautelar a intervenção duma entidade exterior ao município com sensibilidade para tais aspectos e não deixar que as mesmas sejam transferidas para um órgão generalista.
E qual será o órgão melhor posicionado, com uma experiência sedimentada no terreno, para a apreciação das aludidas particularidades relativas à instalação de um empreendimento turístico?
As regiões de turismo como órgãos de proximidade, com uma já longa experiência no acompanhamento de empreendimentos turísticos, devem passar a exercer competências relativamente à sua instalação. Trata-se de pessoas colectivas públicas que, embora dimanando dos municípios, são deles independentes e que, além disso, incorporam representantes de interesses privados bem como da administração central, alcançando uma representação plena dos vários tipos de interesses envolvidos no sector. Nenhuma outra entidade, pública ou privada, alcança idêntico grau de representatividade.

sexta-feira, maio 12, 2006

"Bandeira azul: 207 praias distinguidas este ano" em Portugal

O Público Última Hora noticia que "O galardão da qualidade balnear Bandeira Azul foi este ano atribuído a 207 praias, cerca de metade do total de zonas candidatas, mais 16 do que no ano passado. A Associação Bandeira Azul de Portugal anunciou hoje que há 16 novas zonas balneares com bandeira azul e seis municípios que, pela primeira vez, têm praias galardoadas: Arouca, Aveiro, Figueiró dos Vinhos, Calheta, Ribeira Brava e Ponta do Sol.
A região do Algarve voltou a ser a que recebeu maior número de Bandeiras Azuis no país, com 55 praias este ano (mais sete do que em 2005), tendo registado também o maior aumento do número de bandeiras em resultado de quatro novas candidaturas (Ingrina, Carvoeira, Pintadinho e Oura-Leste).
No ano passado 191 praias fluviais e marítimas tinham o galardão de qualidade." (As hiperligações foram acrescentadas)

"Polícias marítimos nas praias" de Portugal

De acordo com o PortugalDiário, "Quatrocentos e setenta polícias marítimos vão fazer cumprir as novas regras da época balnear, que incluem multas para banhistas que desrespeitem a 'bandeira vermelha', mas a aplicação da lei cabe, primeiro, aos nadadores salvadores, revelou hoje a Marinha.
O comandante Brás de Oliveira, da Marinha Portuguesa, revelou à Lusa que 470 efectivos da Polícia Marítima, distribuídos por 28 capitanias, vão fazer cumprir as novas regras a partir da abertura oficial da época balnear, a 1 de Junho.
Questionado sobre a eventual escassez de polícias marítimos, o responsável militar sublinhou que 'o nadador salvador é a entidade de segurança da praia'.
'É ele que informa os banhistas das regras da praia e só caso seja necessário é que usa a polícia marítima ou qualquer agente da autoridade para fazer cumprir a lei', acrescentou.
Portugal terá cerca de 4.500 nadadores salvadores aptos a serem contratados na época balnear, segundo o Instituto de Socorros a Náufragos (ISN)." (As hiperligações foram acrescentadas)
Este artigo está disponível em texto integral.

quinta-feira, maio 11, 2006

Destino das atribuições da Direcção-Geral do Turismo (DGT) - Inventariação e Estruturação de Destino

Quanto à inventariação, também não parece escapar a uma orientação centralista, sem prejuízo do estabelecimento de mecanismos de cooperação com os órgãos regionais e locais da administração do turismo. A atribuição deve, assim, transitar para o ITP.
Na estruturação dos destinos é que não podem deixar de se estabelecer mecanismos efectivos de confluência de posições, porventura com a predominância da vertente centralista, mas consagrando, em boa medida, a regional.

Luís Patrão confirmado como presidente do ITP. Jorge Umbelino como vogal, mantendo-se Frederico Costa e Maria José Catarino. Nuno Santos é a surpresa

Foi hoje aprovada a Resolução do Conselho de Ministros que exonera Orlando Carrasco, o segundo presidente do Instituto de Turismo de Portugal – criado em 2004 através do DL n.º 77/2004, de 31 de Março - que não perfez um ano no exercício do cargo e nomeia os novos Presidente e vogais do conselho de administração.
Luís Patrão, chefe de gabinete do Primeiro-Ministro, é, como há muito se esperava, o novo presidente do ITP. Jorge Umbelino, actual presidente do Inftur, foi nomeado como vogal assim como Nuno Manuel Oliveira dos Santos. Este último constitui uma enorme surpresa pelo facto de o seu nome nunca ter sido referido anteriormente e, sobretudo, por não lhe ser conhecida qualquer experiência relevante no sector. A nomeação decorre, ao que se julga saber, de uma relação de proximidade com Luís Patrão.
Alguma perturbação natural decorrente da inesperada nomeação, foi adensada pela circunstância de se pensar que Frederico Costa e Maria José Catarino, que vêm exercendo com reconhecida competência os respectivos cargos, também seriam substituídos.
Todavia, apesar de actualmente serem apenas três titulares – um presidente e dois vogais – a lei permite que o órgão disponha de cinco titulares (art.º 8º., nº 2 do DL n.º 77/2004), pelo que aqueles dois actuais titulares Frederico Costa e Maria José Catarino, se mantêm na plenitude do exercício das suas funções.

"Praias: desrespeito pela bandeira vermelha vai ser punido com multa"

O Público Última Hora noticia que "Os banhistas que entrarem no mar quando estiver içada a bandeira vermelha arriscam-se a pagar uma multa, de acordo com as novas regras a aplicar já na época balnear deste ano, que começa a 1 de Junho.
As novas regras foram aprovadas em Conselho de Ministros há duas semanas, para entrarem em vigor já nesta época balnear, anunciou o secretário de Estado da Defesa, Lobo Antunes.
O novo diploma, que vai ser publicado em Diário da Republica nas próximas semanas, define uma vintena de infracções que podem ser punidas com multas de entre 55 euros e mil euros.
'Para os banhistas, a principal ilicitude é o desrespeito pela sinalética na praia, nomeadamente as bandeiras, ou as indicações do nadador salvador', afirmou o secretário de Estado da Defesa."
Esta peça jornalistica pode ser lida em texto integral.

"AECAMP contra resultado de inspecção a parques de campismo divulgado na DECO"

Segundo o Turisver, "AECAMP – Associação Portuguesa de Empresários de Camping e Hotelaria de Ar Livre veio a público lamentar uma inspecção levada a cabo a 20 parques de campismo portugueses entre Julho e Agosto do ano passado, por equipas anónimas e cujo resultado viria a ser divulgado pela edição nº 268 da Revista Proteste, editada pela DECO.
Segundo esta associação, constituída por pessoas singulares ou colectivas, de natureza privada, que se dedicam à exploração dos parques de campismo em Portugal, 'as inspecções terão sido realizadas mediante uma lista de critérios organizada com base na legislação nacional e em regras que vigoram noutros países europeus', com incidência específica nos meios de evacuação, segurança contra incêndios, riscos de ferimentos e riscos externos."
Esta notícia pode ser lida em texto integral.

"Inspecção passa a pente fino lojas e restaurantes de Fátima"

Como dá conta um artigo de Inês Cardoso e Henriques da Cunha, publicado no Jornal de Notícias de hoje, "Entre críticas (discretas) de empresários e num cenário de chegada a Fátima de centenas de peregrinos, 57 brigadas da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) 'varreram' durante os últimos dois dias 388 lojas, restaurantes e unidades hoteleiras da cidade, para garantir melhores condições dos serviços durante a peregrinação que se aproxima. O saldo diz bem da envergadura da operação foram encerrados dez estabelecimentos (dois hoteleiros, mas a maioria de restauração), apreendida uma tonelada de alimentos e instaurados 371 autos.
'Obviamente as regras são necessárias, mas muito apertadas. Por mais que queiramos, nunca conseguimos ter tudo em ordem', lamentava ao JN José Heleno, proprietário de uma estalagem, no final da 'visita' de uma brigada. Apesar de terem admitido que a unidade (de quatro estrelas) tem 'condições bem melhores que a média', os inspectores apreenderam vários alimentos em condições irregulares de congelação e foram apontando o dedo a falhas de higiene."
Este texto está acessível na íntegra.

Destino das atribuições da DGT - Ordenamento turístico

Nesta matéria toda a atenção é pouca porquanto os excessos cometidos no turismo, ou seja, investimentos alegadamente turísticos mas que na realidade acobertam predominantemente interesses imobiliários, têm levado à desconfiança crescente, nalgumas situações inteiramente fundada e compreensível, por parte do poderoso e muito bem organizado lóbi do ambiente.
A marcação turística do território é, com efeito, de uma importância capital no desenvolvimento do sector, não podendo, a nenhum título, ser descurada. É uma matéria cuja importância ombreia com as verbas do jogo.
Há, assim, que assegurar que as competências da DGT nesta sede se transferem incólumes para o ITP. Com a agravante de o Plano Sectorial do Turismo, ao qual dedicarei brevemente um artigo de opinião, pura e simplesmente não existir, o que redunda numa injustificada e irresponsável desprotecção dos interesses do sector neste crucial domínio.
O ordenamento turístico deve assentar exclusiva ou predominantemente numa matriz centralista. Mas não excluo, e com isso podem beneficiar fortemente os interesses das populações que a ela sejam chamadas, numa perspectiva limitada, as regiões de turismo. O seu mais profundo conhecimento do território em causa e das respectivas potencialidades turísticas pode carrear argumentos adicionais, conferir maior credibilidade e influenciar a complexa negociação em que se perfilam uma diversificada gama de interesses. Afinal o território vale em função do tipo de utilização que lhe puder ser dada e o conflito de interesses económicos, sociais e políticos é uma realidade natural e incontornável.

quarta-feira, maio 10, 2006

Como será a venda da Varig no Brasil.

Em continuidade à notícia de aprovação do leilão judicial da empresa, o jornal impresso O Estado de São Paulo, traz hoje a síntese da informação dizendo que a companhia será oferecida ao mercado por meio de um leilão judicial. Há duas possibilidades de venda da empresa:
1a.Opção - Venda da Varig operacional - É a empresa com todos os seus ativos, incluindo rotas nacionais e internacionais. Ficam de fora as dívidas e as áreas de serviços, como o Smiles e a empresa aeroportuária Sata. Preço mínimo: US$860 milhões.
2a.Opção - Venda da Varig regional - A empresa seria dividida em duas partes. Primeiro seria vendida a parte de vôos domésticos. No futuro poderia poderia ser vendida a área de vôos internacionais. Preço mínimo: US$700 milhões.
Links acrescentados para este "post".

"Virgin quer manter acordo com a TAP"

De acordo com o Diário de Notícias, "A Virgin Express e a SN Brussels Airlines vão tornar-se numa única companhia dentro de um ano, actuando com duas marcas com atitudes distintas no mercado.
Geert Sciot, vice-presidente de comunicação, diz que a abordagem ao mercado está ainda em processo de preparação. No entanto, garante que o codeshare (partilha de voos) com a TAP se manterá se a operadora portuguesa estiver interessada. 'Estamos satisfeitos com este acordo', por isso, 'se quiserem [na TAP] continuar, nós queremos continuar', porque 'não estamos a pensar no divórcio'.
O acordo da TAP é com a SN Brussels Airlines, companhia belga de aviação criada em 2002 depois da falência da Sabena. Posteriormente, a Virgin e os accionistas da SN constituíram uma holding detida em 29,9% pela Virgin, que ficou a maior accionista individual. Agora, a Virgin Express, uma companhia de tarifas económicas (low cost), e a SN, uma companhia tradicional, vão tornar-se uma única companhia, com duas opções de transporte distintas (uma vocacionada para quem quer conforto e outra para quem quer preço). "
Esta peça está acessível em texto integral.

"Presidente da República recebe CTP"

O Turisver noticia que "A Direcção da Confederação do Turismo Português, presidida por Atílio Forte, vai hoje ser recebida, às 15h30, pelo Presidente da República.
O encontro, que se realizará em Lisboa, no Palácio de Belém, insere-se no âmbito das reuniões que terão lugar entre o Presidente da República e os diversos Parceiros Sociais, com o objectivo de debater a actual situação económica e social do país, bem como matérias relacionadas com a Actividade Económica do Turismo."

terça-feira, maio 09, 2006

Aprovada a venda de parte da Varig. BNDES vai emprestar US$100 mi.

Os valores apresentados no plano de recuperação judicial para a venda da companhia em leilão realizado pela consultoria Alvarez & Marsal foi aprovado hoje na assembléia de credores da Varig. A Varig operacional será leiloada em 60 dias. O BNDES emprestará US$ 100 milhões para manter as operações da companhia até o leilão e também para financiar o futuro comprador da empresa.
Para mais informações consultar UOL Economia. Links acrescentados para este "post".

"Aeroportos: Segurança Alimentar e Económica aplica 37 multas a lojas e restaurantes"

O Diário Económico noticia que "A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) realizou segunda-feira uma operação de fiscalização nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro e aplicou 37 multas a lojas e restaurantes, anunciou hoje aquela entidade.
As principais infracções detectadas na operação 'ckeck in' deviam-se à falta de asseio e higiene, inexistência de aviso das restrições à venda de bebidas alcoólicas, de afixação de preços, de tradução em língua portuguesa ou cadastro comercial, revelou a ASAE em comunicado.
No total, foi registada uma taxa de incumprimento de 48%, em 77 pontos dos aeroportos inspeccionados.
A operação, em que participaram 20 brigadas, destinava-se igualmente à fiscalização dos instrumentos de pesagem da bagagem e de controlo meteorológico e, segundo acrescentou uma fonte oficial da ASAE, não foram encontradas quaisquer irregularidades neste tipo de serviços."

"Nova direcção da AHP quer revisão de toda a legislação em base zero"

De acordo com o pressTUR, "A nova direcção da Associação dos Hotéis de Portugal (AHP) quer a revisão de toda a legislação ligada ao turismo em base zero, anunciou o novo presidente da direcção, Henrique Veiga, no seu discurso de tomada de posse.
Em discurso, o presidente da AHP lançou um desafio 'ainda para esta legislação', que é 'promover a revisão integral de toda a legislação' ligada ao turismo, nomeadamente 'nas áreas do património, cultura e ordenamento'.
Os novos corpos sociais da Associação dos Hotéis de Portugal (AHP) tomaram posse ontem, numa cerimónia em que foi reiterada a continuidade do trabalho da direcção anterior, com 'os olhos no futuro', mas 'mantendo um espírito de continuidade'.
A nova direcção focou 'três elementos essenciais' para este triénio, inovação, profissionalismo e responsabilidade.
Henrique Veiga salientou a necessidade de haver inovação na promoção turística e na competitividade, através de novos produtos.
Os novos corpos sociais da AHP para o triénio 2006/2008 foram eleitos no passado dia 7 de Abril." (A hiperligação foi acrescentada)