segunda-feira, novembro 27, 2006

"ARESP quer reactivar Porta Moedas Electrónico"

Nos termos de um artigo do jornalista Luís Correia, constante do Publituris, "Segundo dados recolhidos pela ARESP – Associação da Restauração e Similares de Portugal, junto das empresas que representa, existe uma profunda preocupação com a problemática dos meios de pagamento electrónicos e das comissões envolvidas nestas transacções.
Para dar resposta a estas preocupações a ARESP promoveu um debate com especialistas e empresários deste sector de actividade sob o tema Meios de pagamento electrónicos.
Após as conclusões, esta associação reviu com agrado o surgimento de um novo operador no mercado dos meios de pagamento, esperando que esta iniciativa se traduza numa quebra dos valores das taxas, e comissões actualmente em vigor.
A ARESP sugere ainda que 'é necessário adaptar os novos meios de pagamento electrónico, a uma maior utilização por parte dos consumidores, sem que o custo dessa utilização seja, exclusivamente, suportado pelas empresas de restauração e bebidas, por forma a não serem obrigadas a repercuti-los nos seus preços de venda.'
Aquele organismo pretende ainda que seja reactivado o porta moedas electrónico, possibilitando que as pequenas transacções possam ser feitas sem custos elevados para os consumidores, bem como para todos os agentes económicos.
Incentivo às boas práticas, por parte das empresas fornecedoras de serviços electrónicos de débito e de crédito, bem como revisão em baixa dos valores das suas taxas e comissões, tornando-as mais competitivas com as praticadas na EU nos restantes países concorrentes de Portugal, foram dois pontos que saíram deste debate de ideias.
Como forma de viabilizar os seus propósitos, a ARESP sugere que 'a UE legisle rapidamente em matéria de taxas e comissões, sobre os serviços financeiros electrónicos, tornando-os mais transparentes e concorrenciais, como fez para as transacções intracomunitárias.'
Os resultados deste debate serão apresentados junto do Governo, da Autoridade da Concorrência, do Instituto do Consumidor e ao Provedor da Justiça, bem como à Comissão e ao Parlamento europeus." (As hiperligações foram acrescentadas)