sexta-feira, abril 07, 2006

"SET ausente do Congresso da ANRET"

Segundo o Turisver, "O 6º Congresso da Associação Nacional das Regiões de Turismo, iniciou-se ontem em Chaves com a leitura de uma mensagem do secretário de Estado do Turismo, e com críticas à forma como o governo quer fazer a reestruturação da Administração Central do Estado, no que diz respeito à área do turismo.
A mensagem enviada por Bernardo Trindade foi lida por António Carneiro presidente da Assembleia Inter Regiões da ANRET, que começou por esclarecer que a ausência do SET ficou a dever-se a motivos de ordem pessoal.
De salientar na mensagem o apelo que o secretário de Estado deixou para que as regiões não fiquem indiferentes ao processo de 'modernização e de adaptação aos novos desafios', que o governo está a levar a cabo com o processo de reestruturação da Administração do Estado. Acrescentava em seguida que a ANRET 'tem pela frente uma importante tarefa de reorganização' que passa, segundo o SET, pelo reorganizar das estruturas, pelo quadro de competências e pela redefinação da sua área de intervenção geográfica.
Atílio Forte, presidente da Confederação do Turismo Português, discursando na sessão de abertura do Congresso, salientou a propósito da Reestruturação da Administração Central do Estado que 'a CTP sempre disse que esta reforma era imperiosa e por isso dá-lhe o seu aplauso'. No entanto, este responsável não deixou de criticar a fórmula como a mesma tem vindo a ser anunciada, salientando que é entendimento da CTP, que a reforma 'deve unir e melhorar e não dividir e piorar', deixando claro que esta é a visão que a Confederação tem do que está a passar-se.
Miguel Sousinha, presidente da ANRET, começou a sua intervenção por colocar em foco a autonomia das Regiões de Turismo face ao poder central ao afirmar que 'as Regiões de Turismo são orgãos de base inter-municipal, dotados de autonomia administrativa e financeira, criados pela vontade do poder local'.
Para o presidente da ANRET este é o momento em que deve saber-se se 'o Turismo é tão importante como desígnio Nacional', como é afirmado sucessivamente 'pelos nossos governantes no seu discurso político'."