"Portugal negoceia aumento dos voos de ligação a Angola"
De acordo com o Público de hoje, "O crescimento dos voos para Angola, por parte da TAP, está a ser negociado entre Lisboa e Luanda. Esta indicação foi ontem dada pelo ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, durante uma aula aberta a alunos de um MBA na Universidade Lusófona. Neste momento, a TAP e a sua congénere angolana TAAG (Linhas Aéreas de Angola) realizam cada uma três frequências semanais.
Em declarações ao PÚBLICO, no final da aula aberta, Mário Lino indicou que teve contactos nesse sentido com o Governo angolano, durante uma deslocação realizada a Luanda no final da semana passada. O ministro espera que no prazo de um mês fique acordada a entrada em operação de uma quarta frequência semanal, ainda a tempo da visita que o primeiro-ministro José Sócrates irá realizar a Angola em Abril.
Em causa está a revisão do tratado de transporte aéreo entre os dois países. Trata-se de uma negociação sensível, uma vez que a luz verde de Angola depende da capacidade da TAAG, companhia aérea do Estado, para acompanhar o eventual aumento dos voos da sua congénere portuguesa. A mais longo prazo, o Governo espera que seja possível alargar o número de operações semanais da TAP, naquela rota, para um total de sete.
Ao mesmo tempo, estão em curso negociações entre Portugal e o Estado moçambicano também para aumentar o número de ligações entre os dois países, acrescentou Mário Lino.
Em declarações ao PÚBLICO, no final da aula aberta, Mário Lino indicou que teve contactos nesse sentido com o Governo angolano, durante uma deslocação realizada a Luanda no final da semana passada. O ministro espera que no prazo de um mês fique acordada a entrada em operação de uma quarta frequência semanal, ainda a tempo da visita que o primeiro-ministro José Sócrates irá realizar a Angola em Abril.
Em causa está a revisão do tratado de transporte aéreo entre os dois países. Trata-se de uma negociação sensível, uma vez que a luz verde de Angola depende da capacidade da TAAG, companhia aérea do Estado, para acompanhar o eventual aumento dos voos da sua congénere portuguesa. A mais longo prazo, o Governo espera que seja possível alargar o número de operações semanais da TAP, naquela rota, para um total de sete.
Ao mesmo tempo, estão em curso negociações entre Portugal e o Estado moçambicano também para aumentar o número de ligações entre os dois países, acrescentou Mário Lino.
'TAP deve manter-se residente em Portugal'
No final da privatização da TAP, a realizar-se no próximo ano, o Estado irá 'manter a maioria do capital' da empresa, confirmou também ontem o ministro. Questionado por um aluno do curso, Lino considerou que a companhia aérea se deve 'manter residente' no país: 'Não é obrigatório, mas no mínimo é importante e ajuda muito.' 'Temos muitos portugueses espalhados pelo mundo e uma ligação histórica e cultural a muitos países de língua portuguesa', afirmou, acrescentando que esses aspectos têm de ser 'tidos em consideração' na existência da TAP'."
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