quarta-feira, janeiro 24, 2007

"AdC pediu informações à TAP sobre a compra da PGA mas ainda não solicitou 'remédios'"

O mesmo profissional assina outra peça jornalística informando que "A Autoridade da Concorrência (AdC) voltou a pedir informações à TAP sobre a compra da congénere PGA, mas ainda não solicitou a apresentação de quaisquer 'remédios' para eventuais problemas de concorrência, disse hoje o presidente executivo da transportadora.
Fernando Pinto disse antes de um almoço-debate para o qual foi convidado pelo Clube de Empresários Brasileiros, que a Autoridade da Concorrência pediu esta semana um novo conjunto de informações relativo à compra da companhia aérea PGA, ao qual a TAP ainda não respondeu.
'Apenas nos foram pedidas informações, não remédios', sublinhou Fernando Pinto.
Desde a notificação do negócio, em Novembro, a Autoridade da Concorrência já tinha pedido informações adicionais, o que, de cada vez que acontece, interrompe o prazo para a entidade liderada por Abel Mateus se pronunciar sobre a operação.
O acordo firmado no início de Novembro entre a TAP e a Espírito Santo International para a venda da PGA por 140 milhões de euros teve de ser submetido à autoridade portuguesa da concorrência, mas também da espanhola, que já deu 'luz verde'. A autoridade espanhola tinha que se pronunciar devido ao elevado volume de tráfego das duas companhias aéreas para destinos no país vizinho.
Em causa para a concorrência portuguesa poderá estar a rota Lisboa/Porto, onde as duas companhias aéreas actuam sozinhas, levando a fusão a um completo monopólio. No entanto, os responsáveis da TAP têm sempre afirmado que a linha está aberta ao mercado e qualquer outra companhia aérea que pretenda operar ligações entre Lisboa e Porto pode fazê-lo." (As hiperligações foram acrescentadas)