domingo, abril 16, 2006

"Proliferação do jogo ilícito indigna casinos legais", em Portugal

Segundo Jornal de Notícias de hoje, "O responsável pela Inspecção-Geral de Jogos (IGJ), António Alegria, não aposta em estimativas para as receitas que podem produzir os jogos ilegais em Portugal. Mas a experiência e o número de máquinas confiscadas, que se atulham no imenso armazém da IGJ, em S. João da Telha, fazem-no pensar duas vezes. 'O Estado não tem ideia das quantias devidas a nível de tributação que resultam desta forma de jogo'. O que poderia ser alterado, confessa, 'se se desenvolvessem acções' persistentes 'contra o jogo ilícito'. Afinal, comenta, 'o Estado estabeleceu contratos de concessão de jogo com empresas, pelo que tem de zelar pelo bom curso desses mesmos contratos'.
É bem verdade, assevera Artur Mateus, da Associação Portuguesa de Casinos. Que, além da concorrência das salas de jogo e das máquinas clandestinas, ainda se defronta, nos últimos tempos, com o 'acréscimo' dos casinos on-line. 'Estima-se que haja mais de 100 cibercasinos direccionados para o público português, permitindo a qualquer pessoa, a partir de sua casa, praticar jogos bancados ou de máquinas, exactamente como se estivesse num casino'. Jogos, acusa, que funcionam 'à margem de qualquer regulamentação e oferecem ilegalmente os seus serviços em Portugal a partir de paraísos fiscais'." (A hiperligação foi acrescentada)
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