segunda-feira, abril 10, 2006

"O menino e a água do banho"

"A procura por turismo residencial cresce sustentadamente em Portugal desde há mais de um século e existe há pelo menos dois mil anos. [...]
Em Portugal, tão sustentadas como este crescimento tem sido a incapacidade do Estado em o reconhecer/apoiar e a hostilidade cultural com que o procura travar. O turismo residencial sofre com um regime legal inadequado e burocrático, aplicado aleatoriamente, marcado pela abstenção da economia e privilegiando acções pontuais repressivas do fisco e da AGAE. Tem faltado uma regulação positiva, fomentadora e visionária.
As recentes tomadas de posição do primeiro-ministro e do ministro da Economia, de franco apoio ao turismo residencial, ainda não influenciaram decisivamente agentes relevantes da política e da Administração. Não se vislumbra a regulação simples e adequada indispensável à competitividade do turismo residencial nos mercados internacionais. Face à indefinição na intervenção da economia, a necessária regulação pode ter consequências ainda piores das que tem a sua ausência." Assim se pronuncia Sérgio Palma Brito, num artigo de opinião, publicado na edição de hoje do Diário de Notícias e a ler, na íntegra!