Rocinha quer criar uma agência de turismo
Por Guilherme Freitas
A Rocinha planeja criar uma agência para organizar a atividade turística na favela. Segundo o presidente da Associação Pró-Melhoramentos da Rocinha, William de Oliveira, as mais de dez empresas que exploram o turismo na comunidade não trazem retorno financeiro para os moradores. A agência, que pode começar a operar em abril, centralizará o agendamento de visitas e empregará moradores como guias turísticos:
— Vamos contar a verdadeira história. Hoje, 90% dos guias são de fora.
O proprietário da Favela Tour, Marcelo Armstrong, calcula que, em alta temporada, a empresa leve cerca de 900 turistas à Rocinha por mês e na baixa temporada, 600. Segundo Armstrong, após retornarem para seus países, muitos turistas enviam doações para projetos comunitários.
O historiador inglês Alex McGregor, de 26 anos, está há cinco meses no Rio e preferiu conhecer a Rocinha guiado por um morador, em vez de pagar por pacotes turísticos:
— Essas excursões de jipe parecem safáris.
Ele está hospedado no Green Hostel, em Botafogo. Os quartos foram batizados com nomes de favelas cariocas como Rocinha, Juramento, Chapadão, Mangueira, Pavão e Vidigal, como noticiado ontem pela coluna de Ancelmo Gois. O albergue organiza excursões pela Rocinha, que, segundo o proprietário, Dida Pinto, são procuradas por 90% dos hóspedes, a maioria estrangeiros.
O vice-presidente da Riotur, José Carlos Sá, vê com reservas os passeios turísticos por favelas, mas diz que o órgão não impõe restrições a empresas que exploram o serviço.
A Rocinha planeja criar uma agência para organizar a atividade turística na favela. Segundo o presidente da Associação Pró-Melhoramentos da Rocinha, William de Oliveira, as mais de dez empresas que exploram o turismo na comunidade não trazem retorno financeiro para os moradores. A agência, que pode começar a operar em abril, centralizará o agendamento de visitas e empregará moradores como guias turísticos:
— Vamos contar a verdadeira história. Hoje, 90% dos guias são de fora.
O proprietário da Favela Tour, Marcelo Armstrong, calcula que, em alta temporada, a empresa leve cerca de 900 turistas à Rocinha por mês e na baixa temporada, 600. Segundo Armstrong, após retornarem para seus países, muitos turistas enviam doações para projetos comunitários.
O historiador inglês Alex McGregor, de 26 anos, está há cinco meses no Rio e preferiu conhecer a Rocinha guiado por um morador, em vez de pagar por pacotes turísticos:
— Essas excursões de jipe parecem safáris.
Ele está hospedado no Green Hostel, em Botafogo. Os quartos foram batizados com nomes de favelas cariocas como Rocinha, Juramento, Chapadão, Mangueira, Pavão e Vidigal, como noticiado ontem pela coluna de Ancelmo Gois. O albergue organiza excursões pela Rocinha, que, segundo o proprietário, Dida Pinto, são procuradas por 90% dos hóspedes, a maioria estrangeiros.
O vice-presidente da Riotur, José Carlos Sá, vê com reservas os passeios turísticos por favelas, mas diz que o órgão não impõe restrições a empresas que exploram o serviço.
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