sexta-feira, junho 02, 2006

"Novo patrão do Instituto do Turismo quer 'arrumar a casa'"

Nos termos de um artigo da jornalista Inês Sequeira, constante do Público de hoje, "A proposta para a nova microestrutura do Instituto de Turismo de Portugal, que vai acumular as competências da Direcção-Geral de Turismo (DGT) e do Inftur - Instituto Nacional de Formação Turística, já está nas mãos da comissão responsável pelo PRACE - Processo de Reforma da Administração Central do Estado, que deverá agora dar o parecer final sobre a futura lei orgânica daquela entidade.
Estas informações foram ontem transmitidas aos jornalistas pelo novo presidente do ITP, Luís Patrão, que tomou posse há poucas semanas, depois de ter sido chefe de gabinete do primeiro-ministro, José Sócrates. 'Arrumar a casa' é uma das prioridades do 'patrão' do instituto, que neste momento tem responsabilidades pela gestão do financiamento de projectos turísticos e pela promoção turística do país.
Com o novo figurino que deverá sair do PRACE, o ITP passa a emitir pareceres sobre investimentos ligados ao sector e a orientar as políticas de formação dentro do sector, que estavam nas mãos da DGT e do Inftur. Até ao Verão, Luís Patrão espera ter definidas as necessidades do novo instituto em termos de pessoal e de orçamento para o próximo ano, já que as três entidades irão fundir-se numa só.
Outra das prioridades de Luís Patrão é 'não deixar passar o tempo de abordagem do próximo quadro comunitário de apoio e construir o programa de incentivos que irá suceder ao actual Sivetur (Sistema de Incentivos a Produtos Turísticos de Vocação Estratégica)', acrescentou o mesmo responsável. Outro dos próximos passos será trabalhar na simplificação e clarificação dos processos de investimento no âmbito do sector, 'o que vai ser mais facilitado quando estivermos todos na mesma casa', salientou.
O presidente do ITP fez ontem a primeira aparição pública, no âmbito da assinatura de 28 novos contratos de investimento no âmbito do Sivetur, programa que foi criado em 2000. Esta fase de candidaturas representa um investimento superior a 40 milhões de euros, nas áreas de turismo de natureza, turismo sustentável, animação turística e recuperação ou adaptação de património classificado. Os estabelecimentos hoteleiros arrecadam 46 por cento do investimento total."