Em Lisboa, "Baixa ameaçada por time sharing"
De acordo com uma peça da jornalista Cristina Oliveira Silva, publicada pelo Correio da Manhã de hoje, "O comércio de Lisboa vive momentos de crise. Agora, a somar à venda de droga, à estação do Rossio fechada, aos sem-abrigo que dormem na calçada surge um flagelo mais crítico para as vendas: o 'time sharing'. Este é o desabafo de um grupo de comerciantes da zona que, por receio de represálias, prefere manter-se no anonimato.
Todos admitem que os inquéritos que são feitos pelas ruas da Baixa estão a afugentar a clientela, principalmente pela forma de abordagem. 'São brutos, agarram as pessoas, não as deixam avançar', comenta um lojista.
Todos admitem que os inquéritos que são feitos pelas ruas da Baixa estão a afugentar a clientela, principalmente pela forma de abordagem. 'São brutos, agarram as pessoas, não as deixam avançar', comenta um lojista.
O presidente da Associação de Dinamização da Baixa Pombalina, José Quadros, refere que o caso de 'vendas agressivas' estã a tomar proporções drásticas no comércio: 'as pessoas não param sequer nas montras porque, se o fizerem, vão ser abordadas'. E depois ainda há os clientes que preferem dar 'uma volta maior', pelas ruas paralelas, para não serem 'atacados' pelos técnicos de inquéritos."
Este artigo está acessível na íntegra.
Nota: A agressividade e falta de transparência na comercialização de time sharing estiveram precisamente na base da adopção da Directiva 94/47/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho de Ministros das Comunidades Europeias, de 26 de Outubro, transposta para Portugal através do Decreto-Lei n.º 275/93, de 5 de Agosto.
Todos admitem que os inquéritos que são feitos pelas ruas da Baixa estão a afugentar a clientela, principalmente pela forma de abordagem. 'São brutos, agarram as pessoas, não as deixam avançar', comenta um lojista.
Todos admitem que os inquéritos que são feitos pelas ruas da Baixa estão a afugentar a clientela, principalmente pela forma de abordagem. 'São brutos, agarram as pessoas, não as deixam avançar', comenta um lojista.
O presidente da Associação de Dinamização da Baixa Pombalina, José Quadros, refere que o caso de 'vendas agressivas' estã a tomar proporções drásticas no comércio: 'as pessoas não param sequer nas montras porque, se o fizerem, vão ser abordadas'. E depois ainda há os clientes que preferem dar 'uma volta maior', pelas ruas paralelas, para não serem 'atacados' pelos técnicos de inquéritos."
Este artigo está acessível na íntegra.
Nota: A agressividade e falta de transparência na comercialização de time sharing estiveram precisamente na base da adopção da Directiva 94/47/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho de Ministros das Comunidades Europeias, de 26 de Outubro, transposta para Portugal através do Decreto-Lei n.º 275/93, de 5 de Agosto.
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