Carteirada do general Albuquerque fica impune
BRASÍLIA.
A Comissão de Ética Pública da Presidência concluiu ontem que o comandante do Exército, general Francisco de Albuquerque, recebeu tratamento privilegiado para embarcar num vôo lotado da TAM, na Quarta-feira de Cinzas, mas não recomendou qualquer punição.O argumento é que nas notas da TAM e do Departamento de Aviação Civil (DAC), assim como na sindicância da Infraero, não há elementos que mostrem que o general se valeu do cargo para receber esse tratamento, embora a comissão reconheça a dificuldade de separar “o cidadão Francisco de Albuquerque do comandante do Exército, general Francisco de Albuquerque”.
“O tratamento sempre receberá influência do cargo”
Para a comissão, o general, que embarcou num avião depois de interromper procedimento de decolagem, não faltou com a ética. Por sugestão do relator, Marcílio Marques Moreira, a comissão recomendou que o comandante, os ministros e demais altas autoridades federais, ao encaminharem demandas particulares em entidades e órgãos públicos ou privados, deixem claro que agem como cidadãos e recusem qualquer precedência em razão do cargo.
A comissão afirmou que “é forçoso reconhecer que, dada a importância e visibilidade do cargo público que (o general) ocupa, o tratamento que lhe é dispensado sempre receberá influência daquele cargo”. O comportamento das autoridades deve se pautar pela “clareza de posições e decoro, para motivar o respeito e a confiança do público”, diz o texto, encaminhado ao Exército, que só se manifestará após receber o comunicado.
Na Quarta-Feira de Cinzas, Albuquerque interrompeu em Campinas a decolagem do vôo JJ 3874 da TAM alegando compromissos em Brasília. O avião taxiava para decolar quando foi chamado de volta ao terminal para que ele embarcasse com a mulher. A TAM pagou para duas pessoas cederem lugar ao casal. A carteirada do general foi divulgada na coluna de Elio Gaspari no GLOBO. Albuquerque admitiu que se identificou como comandante do Exército, mas negou ter dado ordem ou pedido para interromper a decolagem. A Infraero admitiu que um controlador de vôo recebeu ordem para fazer o avião voltar.
A Comissão de Ética Pública da Presidência concluiu ontem que o comandante do Exército, general Francisco de Albuquerque, recebeu tratamento privilegiado para embarcar num vôo lotado da TAM, na Quarta-feira de Cinzas, mas não recomendou qualquer punição.O argumento é que nas notas da TAM e do Departamento de Aviação Civil (DAC), assim como na sindicância da Infraero, não há elementos que mostrem que o general se valeu do cargo para receber esse tratamento, embora a comissão reconheça a dificuldade de separar “o cidadão Francisco de Albuquerque do comandante do Exército, general Francisco de Albuquerque”.
“O tratamento sempre receberá influência do cargo”
Para a comissão, o general, que embarcou num avião depois de interromper procedimento de decolagem, não faltou com a ética. Por sugestão do relator, Marcílio Marques Moreira, a comissão recomendou que o comandante, os ministros e demais altas autoridades federais, ao encaminharem demandas particulares em entidades e órgãos públicos ou privados, deixem claro que agem como cidadãos e recusem qualquer precedência em razão do cargo.
A comissão afirmou que “é forçoso reconhecer que, dada a importância e visibilidade do cargo público que (o general) ocupa, o tratamento que lhe é dispensado sempre receberá influência daquele cargo”. O comportamento das autoridades deve se pautar pela “clareza de posições e decoro, para motivar o respeito e a confiança do público”, diz o texto, encaminhado ao Exército, que só se manifestará após receber o comunicado.
Na Quarta-Feira de Cinzas, Albuquerque interrompeu em Campinas a decolagem do vôo JJ 3874 da TAM alegando compromissos em Brasília. O avião taxiava para decolar quando foi chamado de volta ao terminal para que ele embarcasse com a mulher. A TAM pagou para duas pessoas cederem lugar ao casal. A carteirada do general foi divulgada na coluna de Elio Gaspari no GLOBO. Albuquerque admitiu que se identificou como comandante do Exército, mas negou ter dado ordem ou pedido para interromper a decolagem. A Infraero admitiu que um controlador de vôo recebeu ordem para fazer o avião voltar.
1 Comments:
Putz isso que é carteirada nao as que recebo na prota da buate de policiais soldados, cabos e etc !!!
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