VEM sob ameaça de greve
JB ONLINE - ECONOMIA, 16/02/2006
Funcionários da empresa cobram reajustes atrasados
Rafael Rosas
Vendida para a Aero-LB há quase dois meses, a Varig Engenharia de Manutenção (VEM) sofre com compromissos não honrados na época em que era controlada pela Varig. Ontem, terminou sem sucesso uma reunião entre a diretoria e sindicalistas que cobravam salários atrasados e reajustes não pagos pela companhia.
Os trabalhadores cobram reajustes já acertados de 5,8% e 6%, retroativos, respectivamente, a 2004 e 2005. A VEM propõe reajuste total de 12,15% com carência de seis meses e pagamento em 12 parcelas mensais, o que foi rejeitado pelos dirigentes sindicais.
- O total dos débitos relativos aos reajustes é equivalente a uma folha de pagamento, o que não é muito. E eles dizem que os salários atrasados dependem dos pagamentos devidos pela Varig - diz Celso Klafke, presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac/CUT).
A presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Selma Balbino, explica que os trabalhadores decidiram não voltar ao trabalho ontem no Rio de Janeiro e em Porto Alegre. Agora, os sindicalistas convocarão uma assembléia, de onde sairá uma proposta de classe para ser apresentada à VEM em uma reunião na próxima semana.
A VEM contesta as informações sobre a paralisação. Segundo a empresa, apenas alguns trabalhadores deixaram os postos de trabalho.
Ainda ontem, o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) e a Fentac enviaram carta ao presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, com críticas a declarações prestadas por Milton Zuanazzi, futuro diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Zuanazzi, ex-secretário de Turismo gaúcho, teria se mostrado a favor da entrada de empresas estrangeiras no mercado doméstico.
- Ele (Zuanazzi) é muito conhecido no setor de turismo, mas ainda entende pouco de aviação - alfinetou Anchieta Élcias, diretor do Snea.
Funcionários da empresa cobram reajustes atrasados
Rafael Rosas
Vendida para a Aero-LB há quase dois meses, a Varig Engenharia de Manutenção (VEM) sofre com compromissos não honrados na época em que era controlada pela Varig. Ontem, terminou sem sucesso uma reunião entre a diretoria e sindicalistas que cobravam salários atrasados e reajustes não pagos pela companhia.
Os trabalhadores cobram reajustes já acertados de 5,8% e 6%, retroativos, respectivamente, a 2004 e 2005. A VEM propõe reajuste total de 12,15% com carência de seis meses e pagamento em 12 parcelas mensais, o que foi rejeitado pelos dirigentes sindicais.
- O total dos débitos relativos aos reajustes é equivalente a uma folha de pagamento, o que não é muito. E eles dizem que os salários atrasados dependem dos pagamentos devidos pela Varig - diz Celso Klafke, presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac/CUT).
A presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Selma Balbino, explica que os trabalhadores decidiram não voltar ao trabalho ontem no Rio de Janeiro e em Porto Alegre. Agora, os sindicalistas convocarão uma assembléia, de onde sairá uma proposta de classe para ser apresentada à VEM em uma reunião na próxima semana.
A VEM contesta as informações sobre a paralisação. Segundo a empresa, apenas alguns trabalhadores deixaram os postos de trabalho.
Ainda ontem, o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) e a Fentac enviaram carta ao presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, com críticas a declarações prestadas por Milton Zuanazzi, futuro diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Zuanazzi, ex-secretário de Turismo gaúcho, teria se mostrado a favor da entrada de empresas estrangeiras no mercado doméstico.
- Ele (Zuanazzi) é muito conhecido no setor de turismo, mas ainda entende pouco de aviação - alfinetou Anchieta Élcias, diretor do Snea.
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