Milton Zuanazzi assume presidência da Anac
Nome do secretário de Políticas do Turismo, indicado pelo Presidente da República do Brasil, foi aprovado pelo Senado e posse da diretoria deve ocorrer até março
O Senado aprovou ontem à noite (8/2), por indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o nome do atual secretário Nacional de Políticas do Turismo, Milton Zuanazzi, para o cargo de diretor-presidente da recém criada Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Pela primeira vez, um civil irá comandar as políticas e estratégias da aviação nacional. Sabatinado pela Comissão de Infra-estrutura do Senado em dezembro passado, Zuanazzi teve o apoio das principais lideranças do setor e do ministro do Turismo, Walfrido dos Mares Guia.
Engenheiro mecânico e pós-graduado em Sociologia, Zuanazzi já ocupou a Secretaria de Estado do Turismo do Rio Grande Sul e lecionou em diversas universidades. “Assumo a presidência da Anac com a missão de fazer os aviões voarem cheios. Por mais de 70 anos, o DAC (Departamento de Aviação Civil) foi capaz de manter os aviões voando. Agora, a Anac vai trabalhar para lotar os aviões”, afirmou após a aprovação de seu nome.
A Anac terá ainda dois diretores com mandato de cinco anos, como o presidente, e dois com quatro anos. Para os cargos foram aprovados os nomes de Denise Ayres Abreu, Leur Lomanto e o coronel Luiz Brito Velozo. O quinto nome para a diretoria da agência ainda não foi indicado. Depois de elaboração do regimento, a diretoria tomará posse, o que deve ocorrer nos próximos 20 dias.
Marco regulatório - Criada em 27 de setembro de 2005, em substituição ao DAC, depois de cinco anos de tramitação no Congresso, a Anac abre um precedente para a reformulação do marco regulatório do setor e tem uma importância vital para o crescimento do turismo.
Vinculada ao Ministério da Defesa, com sede e foro no Distrito Federal, a agência tem por finalidade regular e fiscalizar a atividades de aviação civil e de infra-estrutura aeronáutica e aeroportuária. Além disso, vai permitir o aumento das rotas aéreas e das empresas que trabalham com vôos fretados - os charteres -, que praticam preços inferiores aos das grandes companhias.
Segundo o ministro Mares Guia, que defendeu ativamente a criação da Anac, o setor necessita de um organismo que opere com os princípios da transparência e da estabilidade que norteiam o modelo de atuação das agências reguladoras, sinalizando positivamente para os investidores. “O turismo está totalmente vinculado ao setor aéreo”, explicou. “É fundamental o papel da aviação comercial em um país de proporções continentais como o Brasil”.
O Senado aprovou ontem à noite (8/2), por indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o nome do atual secretário Nacional de Políticas do Turismo, Milton Zuanazzi, para o cargo de diretor-presidente da recém criada Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Pela primeira vez, um civil irá comandar as políticas e estratégias da aviação nacional. Sabatinado pela Comissão de Infra-estrutura do Senado em dezembro passado, Zuanazzi teve o apoio das principais lideranças do setor e do ministro do Turismo, Walfrido dos Mares Guia.
Engenheiro mecânico e pós-graduado em Sociologia, Zuanazzi já ocupou a Secretaria de Estado do Turismo do Rio Grande Sul e lecionou em diversas universidades. “Assumo a presidência da Anac com a missão de fazer os aviões voarem cheios. Por mais de 70 anos, o DAC (Departamento de Aviação Civil) foi capaz de manter os aviões voando. Agora, a Anac vai trabalhar para lotar os aviões”, afirmou após a aprovação de seu nome.
A Anac terá ainda dois diretores com mandato de cinco anos, como o presidente, e dois com quatro anos. Para os cargos foram aprovados os nomes de Denise Ayres Abreu, Leur Lomanto e o coronel Luiz Brito Velozo. O quinto nome para a diretoria da agência ainda não foi indicado. Depois de elaboração do regimento, a diretoria tomará posse, o que deve ocorrer nos próximos 20 dias.
Marco regulatório - Criada em 27 de setembro de 2005, em substituição ao DAC, depois de cinco anos de tramitação no Congresso, a Anac abre um precedente para a reformulação do marco regulatório do setor e tem uma importância vital para o crescimento do turismo.
Vinculada ao Ministério da Defesa, com sede e foro no Distrito Federal, a agência tem por finalidade regular e fiscalizar a atividades de aviação civil e de infra-estrutura aeronáutica e aeroportuária. Além disso, vai permitir o aumento das rotas aéreas e das empresas que trabalham com vôos fretados - os charteres -, que praticam preços inferiores aos das grandes companhias.
Segundo o ministro Mares Guia, que defendeu ativamente a criação da Anac, o setor necessita de um organismo que opere com os princípios da transparência e da estabilidade que norteiam o modelo de atuação das agências reguladoras, sinalizando positivamente para os investidores. “O turismo está totalmente vinculado ao setor aéreo”, explicou. “É fundamental o papel da aviação comercial em um país de proporções continentais como o Brasil”.
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