"Sistema biométrico vai controlar entradas e saídas na União Europeia"

Nos termos de um artigo da jornalista Ana Rita Guerra, com Sara Piteira Mota, publicado no Diário Económico, "Um paquistanês chega ao aeroporto de Barajas, em Madrid, com um Visto válido de entrada.
Todos os documentos estão em ordem e o asiático entra na União Europeia sem dificuldades. Cinco minutos depois, dirige-se ao FED EX e envia o passaporte com o Visto de volta para a terra natal, onde será recebido pelo irmão, que o utilizará para entrar em Espanha semanas mais tarde. O processo repete-se várias vezes, tantas quanto o número de familiares próximos que possam fazer-se passar pelo titular do Visto. E em alguns meses, há dezenas de imigrantes na UE quando só devia ter entrado um.
Estas situações têm acontecido recorrentemente em todo o espaço Schengen, principalmente por dois factores. O primeiro é a quase total ausência de controlo de saídas. Ninguém sabe se quem entra com Visto de turista chega realmente a sair passados três meses.
O segundo é mais complexo e diz respeito à dificuldade que os europeus têm de distinguir asiáticos ou africanos, e vice-versa."
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