...Roubo e ineficiência em Madri...
Três empresários brasileiros e um funcionário do Ministério do Turismo foram roubados ontem por homens que se identificaram como policiais em Madri, em frente a um dos pontos turísticos mais concorridos da cidade, o Museu do Prado. O incidente ocorreu à luz do dia, em pleno domingo. Apesar de terem conseguido fotografar a placa do carro dos criminosos, o grupo, que estava na Espanha participando da Feira Internacional de Turismo 2006 (Fitur), esperou uma hora e meia na fila da delegacia até ser atendido.
O assalto chama a atenção pela audácia, já que ocorreu numa das metrópoles mais vigiadas da Europa depois dos atentados de 11 de março de 2004. E ocorre duas semanas depois de 33 turistas ingleses terem sido assaltados após a chegada no Rio, em um um ônibus fretado interceptado por ladrões no Aterro do Flamengo. Apesar dos esforços das autoridades, para a imprensa européia o incidente afetou a imagem da cidade como pólo turístico.
– A polícia foi muito lenta para tomar alguma atitude – criticou uma das vítimas, Paulo Boechat, de 63 anos, hoteleiro de Belo Horizonte. – O guarda que nos encaminhou deveria ter chamado atenção dos superiores para o nosso caso – acrescentou.
Ao saírem do museu, por volta das 13h, horário de grande movimento, os brasileiros andaram 150 m até serem abordados por dois homens que mostraram carteiras de policiais. Ambos estavam à paisana.
– Pediram nossos documentos e os cheiravam, como se procurassem drogas. Tinham um tom de intimidação quando falavam – contou Boechat, pelo telefone, ainda assustado, ao JB. – Depois que um brasileiro foi morto em Londres, nunca se sabe – disse o empresário, em referência ao assassinato de Jean Charles de Menezes, confundido com um terrorista pela polícia britânica.
Dois dos passaportes que os criminosos – que não portavam armas – abriram guardavam dinheiro. João Ilídio Feitosa, de 58 anos, assessor jurídico do Ministério do Turismo do Brasil, perdeu 1.300 euros. Márcio Santiago, 51 anos, empresário de Ribeirão Preto, 200 euros.
Depois de simularem a verificação, os bandidos fugiram num Golf preto. Nesse momento, Santiago, que estava com uma câmera digital, tirou uma foto da placa do carro. Em seguida, o grupo se dirigiu a um policial que os acompanhou à delegacia. Mas a informação – valiosa se fosse passada rapidamente a outras unidades – não impediu que esperassem na fila.
– Dava até para os ladrões terem pegado um avião – reclamou Botelho.
O assalto chama a atenção pela audácia, já que ocorreu numa das metrópoles mais vigiadas da Europa depois dos atentados de 11 de março de 2004. E ocorre duas semanas depois de 33 turistas ingleses terem sido assaltados após a chegada no Rio, em um um ônibus fretado interceptado por ladrões no Aterro do Flamengo. Apesar dos esforços das autoridades, para a imprensa européia o incidente afetou a imagem da cidade como pólo turístico.
– A polícia foi muito lenta para tomar alguma atitude – criticou uma das vítimas, Paulo Boechat, de 63 anos, hoteleiro de Belo Horizonte. – O guarda que nos encaminhou deveria ter chamado atenção dos superiores para o nosso caso – acrescentou.
Ao saírem do museu, por volta das 13h, horário de grande movimento, os brasileiros andaram 150 m até serem abordados por dois homens que mostraram carteiras de policiais. Ambos estavam à paisana.
– Pediram nossos documentos e os cheiravam, como se procurassem drogas. Tinham um tom de intimidação quando falavam – contou Boechat, pelo telefone, ainda assustado, ao JB. – Depois que um brasileiro foi morto em Londres, nunca se sabe – disse o empresário, em referência ao assassinato de Jean Charles de Menezes, confundido com um terrorista pela polícia britânica.
Dois dos passaportes que os criminosos – que não portavam armas – abriram guardavam dinheiro. João Ilídio Feitosa, de 58 anos, assessor jurídico do Ministério do Turismo do Brasil, perdeu 1.300 euros. Márcio Santiago, 51 anos, empresário de Ribeirão Preto, 200 euros.
Depois de simularem a verificação, os bandidos fugiram num Golf preto. Nesse momento, Santiago, que estava com uma câmera digital, tirou uma foto da placa do carro. Em seguida, o grupo se dirigiu a um policial que os acompanhou à delegacia. Mas a informação – valiosa se fosse passada rapidamente a outras unidades – não impediu que esperassem na fila.
– Dava até para os ladrões terem pegado um avião – reclamou Botelho.
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