"Associações de companhias aéreas reafirmam oposição à 'taxa de solidariedade' francesa"
Como noticia a Turisver, "Em comunicados distintos mas de conteúdo no mesmo sentido, a IATA e a AEA voltam à carga contra a proposta do presidente francês, para a criação de uma taxa aérea de apoio aos países em desenvolvimento.
Tanto a associação internacional (IATA) como a associação europeia (AEA) de companhias aéreas, voltaram a manifestar a sua frontal oposição à proposta francesa.
'Se a França está verdadeiramente interessada em resolver os problemas das nações em desenvolvimento, deveria começar por eliminar os problemas que cria. A taxa é uma diversão política para desviar atenção do falhanço francês em eliminar as barreiras comerciais que limitam o acesso ao mercado'. A frase é de Giovanni Bisignani, presidente da IATA, e pode ler-se num comunicado da associação. Bisignani sugere que se a França pretende ajudar estes países deveria desviar uma parte das ajudas que recebe através da PAC - Política Agrícola Comum, em que 3,3 mil milhões de euros – um quarto das ajudas agrícolas a França – 'são consumidas por 5 % dos agricultores franceses, os maiores e os mais ricos'. Assim, 'a PAC não faz mais que subsidiar o sector agrícola europeu à custa dos países em desenvolvimento'. A isto acresce que 'as companhias aéreas e os seus passageiros já deixam uma contribuição líquida de 726 milhões de euros a França, através de taxas já demasiado elevadas'.
Por seu lado, a AEA sublinha que a primeira proposta francesa era de uma taxa de um euro por bilhete aéreo, sendo agora de um euro para voos europeus em classe económica, quatro euros em classe executiva, e 10 euros em económica de longo-curso e 40 em executiva. Para a AEA, 'uma consequência bizarra da taxa francesa será a de afectar desproporcionadamente o mercado africano', estimando que 28 % da taxa francesa virá assim precisamente de África, um dos continentes que é suposto ajudar. A receita anual estimada para a taxa é de 210 milhões de euros por ano.
Apesar de Jacques Chirac já ter declarado que a França vai avançar com a taxa, a verdade é que não goza de grandes apoios entre os líderes europeus e mundiais, além da oposição interna por parte da indústria aérea nacional." (As hiperligações foram acrescentadas)
Tanto a associação internacional (IATA) como a associação europeia (AEA) de companhias aéreas, voltaram a manifestar a sua frontal oposição à proposta francesa.
'Se a França está verdadeiramente interessada em resolver os problemas das nações em desenvolvimento, deveria começar por eliminar os problemas que cria. A taxa é uma diversão política para desviar atenção do falhanço francês em eliminar as barreiras comerciais que limitam o acesso ao mercado'. A frase é de Giovanni Bisignani, presidente da IATA, e pode ler-se num comunicado da associação. Bisignani sugere que se a França pretende ajudar estes países deveria desviar uma parte das ajudas que recebe através da PAC - Política Agrícola Comum, em que 3,3 mil milhões de euros – um quarto das ajudas agrícolas a França – 'são consumidas por 5 % dos agricultores franceses, os maiores e os mais ricos'. Assim, 'a PAC não faz mais que subsidiar o sector agrícola europeu à custa dos países em desenvolvimento'. A isto acresce que 'as companhias aéreas e os seus passageiros já deixam uma contribuição líquida de 726 milhões de euros a França, através de taxas já demasiado elevadas'.
Por seu lado, a AEA sublinha que a primeira proposta francesa era de uma taxa de um euro por bilhete aéreo, sendo agora de um euro para voos europeus em classe económica, quatro euros em classe executiva, e 10 euros em económica de longo-curso e 40 em executiva. Para a AEA, 'uma consequência bizarra da taxa francesa será a de afectar desproporcionadamente o mercado africano', estimando que 28 % da taxa francesa virá assim precisamente de África, um dos continentes que é suposto ajudar. A receita anual estimada para a taxa é de 210 milhões de euros por ano.
Apesar de Jacques Chirac já ter declarado que a França vai avançar com a taxa, a verdade é que não goza de grandes apoios entre os líderes europeus e mundiais, além da oposição interna por parte da indústria aérea nacional." (As hiperligações foram acrescentadas)
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